Falarem cefaléia pode não significar muita coisa para a maioria das pessoas. Porém este é o nome científico de um problema que atinge milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro: a dor de cabeça. Este mal não escolhe idade, sexo, raça ou classe social. Ele ataca a todos de maneira geral. Poucos são aqueles que podem dizer que nunca sentiram uma forte e grande dor de cabeça.
Segundo as estatísticas, a cefaléia atinge mais mulheres do que homens. Apesar disso, os números provam que nem as crianças escapam dela. O problema desperta a curiosidade de pesquisadores de todo o mundo, que já esclareceram, por exemplo, que a dor de cabeça não é uma síndrome psicológica, mas sim o resultado de erros bioquímicos em determinadas funções do cérebro. Apesar de inúmeros estudos científicos sobre a cefaléia, ainda não se pode determinar com precisão, a sua causa única e nem ter o conhecimento exato de qual o mecanismo que provoca esta dor.
A dor de cabeça simples, que aparece de vez em quando, não é nada se comparada com a terrível enxaqueca. Este problema se caracteriza pela freqüência e pela presença de náusea e vômito. De acordo com os especialistas, os fatores que causam a enxaqueca variam de pessoa para pessoa. O problema por surgir devido às tensões, ingestão de certos alimentos, bebidas alcoólicas, cigarros, café, televisão e outras práticas.
Em São Paulo, a dor de cabeça deu origem a uma iniciativa de um grupo de médicos, que criaram o S.O.S. Enxaqueca. Através do telefone, as vítimas podem tirar dúvidas e receber aconselhamento sobre como amenizar os sintomas desta doença, ainda misteriosa para o mundo médico.
Fonte: Jornal El Shadai, nº4, pág 9, Dezembro 1992.
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