Curiosidades

Roncopatia pode acabar com casamento

Ele é o homem perfeito. Educado, inteligente, atlético e gentil. Paixão a primeira vista. Namoro iniciado. Noivado confirmado. União à vista.

O que mais uma mulher poderia desejar? Enfim sós. Noite de núpcias. Casamento consumado. Mas de repente você descobre algo. Choque, decepção, estarrecimento ... ele ronca. Alto e forte a ponto de impedir que você durma.

Se você passou ou passa por isso, saiba que já existe cura para a roncopatia, uma das doenças sociais mais incômodas e que afeta entre 16 a 60% dos adultos masculinos do mundo. O doutor Oscar Buezo Saraiva, um otorrinolaringologista boliviano radicado há 18 anos em Barcelona é o primeiro médico da Espanha que, em apenas 15 minutos, sem sangue, sem hospitalização e apenas uma anestesia local consegue acabar com o "roncar" do seu marido. Buezo introduziu uma nova técnica utilizando raios lazer, através dos quais realiza a excisão palatoplástica. Assim após essa pequena cirurgia,seu marido deixará de roncar.

O ronco, segundo o doutor Oscar é provocado pela flacidez e pelocrescimento exagerado do véu do palato e da úvula. Durante o sono essa musculatura se relaxa aconteça a vibrarmovida pela respiração, chegando as vezes a obstruir a passagem do ar, provocando asfixia por tempo variável.

Exclusivo: Lagarta sente dor-de-barriga

Um sofisticado sistema de defesa que utiliza sinais eletrônicos. Se você está pensando que é mais uma prevenção contra os "arrastões" ledo engano. Na realidade quem tem utilizado esse sistema são as plantas que desta maneira, livram-se das mandíbulas dos insetos, mantendo-os longe. Absurdo, bizarro, incrível? Real. A descoberta foi feita pelo biólogo britânico David Wildson. O Pesquisador afirma que "uma gangue de lagartas não passa despercebida após devorar uma folha de tomateiro". Segundo Wildson "as folhas vizinhas ainda sadias são rapidamente alerta-das e tomam uma atitude defensiva". Essa postura, explica o biólogo, inclui estratégias, como produzir uma substância que causa uma forte indigestão nas lagartas. Com dor-de-barriga, elas vão em busca de outra planta, explica o biólogo britânico.

Wildson conta que durante muito tempo se achou que o processo de defesa era basicamente químico, ou seja, a folha atacada produziria uma substância que passaria às sãs para protegê-las. Por vários anos procurou-se em vão essa substância, diz o pesquisador. "Essa é a primeira vez que se descobre uma ligação entre sinais elétricos e respostas bioquímicas numa planta".

Denúncia: Americanos estão de "olho" no pirilampo do brasileiro

Gente, essa é demais. Além do "olho grande" em cima das nossas florestas, o pessoal do Tio Sam está querendo agora os pirilampos da Amazônia. Segundo denúncia do Ibama, laboratórios americanos estariam contrabandeando vagalumes do interior do Amazonas para os Estados Unidos. Eles estão a fim de isolar a substância fosforecente desses insetos, pode?

O órgão tem conhecimento do contrabando por relatos dos cablocos contratados por empresas americanas para a captura dos vagalumes. O lbama até o momento não conseguiu flagrar algum ca rregamento devido a pequena estrutura da fiscalização já que dispõe de apenas 38 agentes florestais para controlar 1,5 milhão de quilômetros quadrados.

Chineses recomendam uma tigela de formigas por dia para manter a forma

O brasileiro é conhecido pelo seu famoso "jeitinho", mas os chineses também tem uma característica própria. Não, não é uma referência aos olhos apertadinhos e sim aos hábitos tradicionais que se repetem já há 3 mil anos. Com base nisso, cientistas orientais concluíram que comer formigas ajudam a prevenir várias doenças, como reumatismo, hepatite B e desequilíbrio imunológico.

Um grupo de 40 entomologistas (estudiosos em insetos) e médicos da China esperam desenvolver técnicas para extrair das formigas substâncias capazes de int-grarem medicamentos específicos. O hábito de comer formigas é tão comum no Oriente como o de comer "calangos" no Brasil. Os chineses recomendam uma tijela de formigas por dia para manter a saúde.

Fonte: Jornal El Shadai, nº4, pág 16, Dezembro 1992.