Produção: Steve Millikan Engenheiros: Bret Teegarden e Paul Salveson Arranjos: Joe Hogue e Steve Millikan Mixagem: Bret Teegarden Sequências e bateria eletrônica: Joe Hogue Gravado no Hummingbird Studios em Nashville
Musicos: Bateria: John Hammond Guitarra: Dennis Dearing, Mark Baldwin Baixo: Duncan Millins Teclados: Joe Hogue e Steve Millikan
Vocais: Joe Hogue, Tammy Jensen, Lisa Glasgow Melissa Etnyre, Marabeth Salveson, Steve Millikan
Direção de Arte e Design: Barbara Keller Fotografia: Russ Harrington Estilista: Michelle Probst
Faixas:
1. That's why the Lord made us friends (Charles Bosarge) 3:56 2. Hand in hand (Mark Boldwin, Tim Akers, Kathy Trocolli) 4:22 3. Caught up Leonard Ahistrom Don Kock and Lauren Stalnecker 3:42 4. God is my refuge and strength (Melissa Etnyre, Mark Pay, Steve Millikan) 3:48 5. I've got the joy (Melissa Etnyre, Mark Pay, Joe Hogue) 3:52 6. Whatcha, whatcha doin´ (Steve Roberson) 3:15 7. Obedience (Tom Wanca, David Ervin) 4:11 8. In you (Clarie Cloninger, Mark Boldwin, Tommy Greer) 3:34 9. Listen to your heart (Brent Lamb) 2:54 10. I'd rather have Jesus (Rhea F. Miller e George Beverly Shea) 4:24
Faixas:
1. Sandi Patty - I lift my hands (3:47)
2. First Call - Forgiven (4:24)
3. Amy Grant - Good For Me (3:48)
4. Amy Grant - I Will Remember You (4:53)
5. Amy Grant - Baby Baby (3:45)
6. Sandi Patty - Rejoice (2:45)
7. Amy Grant - That's What Love Is For (4:08)
8. Jodi Benson - Here In My Heart (4:00)
9. Babbie Mason - He Keeps Me Singing (3:28)
10. The Truth - Keeper Of My Heart (5:41)
Coletânea não oficial da Cristina Mel.
Contendo as versões originais do álbum
"Pra sempre" de 1992.
Destaque para a música "Here in my heart"
Depois de 20 anos, foi a primeira vez que ouvi
em sua versão original.
Mediante os últimos acontecimentos no Brasil, tudo era esperado, tudo era possível, menos a morte do Deputado Federal Ulysses Guimarães. Presidente interino 19 vezes, o Doutor Ulysses, apesar da idade 76 anos tinha como característica a lucidez. Vítima de uma tragédia que o levou para o fundo do mar, a ausência do Doutor "Diretas" deixa um vácuo na política brasileira.
Para o Deputado Federal, Arolde de Oliveira, do P.F.L., a perda de Ulysses Guimarães representa a ausência de um dos mais notáveis políticos do Brasil. Ele menciona que Ulysses sempre foi considerado como uma referência no sentido de ter sido o maior arauto das liberdades democráticas.
O Deputado Arolde lembra ainda que Ulysses foi responsável pela campanha Diretas e que sempre esteve à frente dos mais importantes momentos da política brasileira, como a campanha a favor do parlamentarismo e do impeachment de Fernando Collor de Mello. Segundo Arolde, a comoção pela morte de Ulysses Guimarães é nacional, principalmente pela certeza de que o Brasil perdeu um grande estadista.
O que eles estão achando - Ulysses, quem foi ele?
SILAS MALAFAIA
Pr. da Assembleia de Deus da Penha e Prof. de Teologia
Ulysses Guimarães foi um grande Parlamentar, exemplo de honestidade é caráter.
Que os nossos políticos possam se espelhar e copiar o seu grande exemplo de dignidade.
Assim, estarão colaborando para o engrandecimento da nossa Nação.
EBENEZER S. FERREIRA
Ebenezer Soares Ferreira - Pastor e Reitor do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil
Ulysses foi um Parlamentar exemplar e que sempre lutou para que tivéssemos plena democracia. Provou ser um homem íntegro em quem a Nação Brasileira depositava grandes esperanças. Homem de imensa cultura e amor a Pátria, a ser chamado Senhor Democracia.
SÓCRATES O. DE SOUZA
Pr. da PIB do Caramujo -Niterói. Engenheiro Químico e Professor Universitário.
O Brasil perdeu um grande Líder, que esteve envolvido em todas as lutas democráticas nos últimos anos. O mais importante é que os continuadores políticos dos ideais de Ulysses devem prosseguir com a mesma garra, transparência e honestidade que sempre o caracterizou.
O que você diria de uma pessoa que teve, como pai, um padre satânico e, como mãe, uma feiticeira? O que diria ainda dessa pessoa que aos oito anos de idade foi rejeitada, porque segundo os pais, era filho de Satanás. É de pirar, não é?
Essa foi a infância de Nick Cruz, sem amor e carinho, transtornado e abandonado, ele tornou-se líder de uma das maiores e mais violentas gangues de rua de Nova Iorque, Estados Unidos.
Envolvido com crimes, assaltos e drogas, Nick Cruz chegou a pensar que não teria mais retorno. Entretanto, a esperança pelo direito de uma vida digna veio após seu encontro com David Wilkerson que lhe devolveu a luz, a serenidade, através de uma única frase: "Nick, Jesus te ama".
A partir deste momento, a vida tortuosa deste homem começou a mudar. Ele ainda podia ser salvo. Ele precisava ser salvo. Ele queria ser salvo... e foi. Ao entregar-se a fé do Senhor, ao receber Cristo, Nick sentiu-se renascer. Os maus tratos da infância haveriam de ser esquecidos e Deus iria ajudá-lo. Nick já não estava mais sozinho.
Com a esperança no peito e com Cristo no coração, Nick deu início a uma nova cruzada: revelar que é possível encontrar o caminho da luz através da fé no Senhor.
Esta é uma história verídica, inclusive relatada pelo próprio Nick quando recentemente veio ao Brasil para uma série de conferências evangélicas.
Apesar de participar de inúmeras palestras e conferências em vários países, Nick Cruz prefere proclamar a palavra de Deus nas ruas, pois, como ele próprio afirma, "é lá que existem as drogas, as ganga e a violência".
Autor de 12 livros, onde aborda diversos assuntos ligados ao Evangelho, Nick tem conhecimento do abandono e morte das crianças de rua no Brasil, assim como dos problemas das drogas, cada vez mais utilizadas pelos jovens. Mas Nick é um homem de esperanças. Ele tem fé e crê que, através de Cristo, essas pessoas possam ser transformadas como ele foi.
Determinação. Essa sem dúvida é uma das características do Grupo Ébano que surgiu em 1988.
Composto por seis vozes femininas (Gilce, Gilbenice, Nelma, Elenice, Rosemery e Maria Lúcia)
e influenciado pelos grandes trabalhos vocais da Bossa Nova e da M.P.B., o Ébano desponta
como uma opção musical.
Premiado e reconhecido pela beleza do timbre e pelos arranjos bem elaborados, o Ébano começou
a trajetória artística percorrendo vários espaços culturais, apresentando-se em inúmeros
festivais realizados no Grande Rio. O Ébano inclusive já gravou faixas no disco "Graça e Paz"
lançado em 89 pela gravadora BMG Ariola, ao lado de outros grupos.
Atualmente, o Ébano promove o projeto "Céu na Bossa", onde reúne vários artistas cristãos.
A ideia surgiu da necessidade de se conscientizar sobre a importância da música, da arte e das
manifestações culturais brasileiras. O grupo promove eventos em que se busca na expressão musical
e poética uma identidade nacional.
Para Maria Lúcia, ou "Malú", uma das integrantes do Sexteto, "o grupo tem como
objetivo uma proposta brasileira". Malu conta que quando o Ébano começou havia um certo espanto
por parte do público, que talvez não estivesse acostumado com um grupo musical evangélico cantando
Bossa Nova e outros ritmos. Hoje em dia, isso não acontece mais. Maria Lúcia diz ainda que não é fácil
fazer um espetáculo, falta espaço, local e principalmente patrocinador. Mas apesar de todas as
dificuldades, o Ébano vai resistindo sonoramente, inclusive abrindo espaço para os que possuem
uma proposta musical parecida. Com esse propósito o Projeto "Céu na Bossa" preparou para este mês
uma surper-programação que inclui Edson e Tita Lobo, Wanda Sá e João Alexandre.
O Jornal do Brasil de 3 outubro último, publicou importante matéria do analista político VILLAS-BOAS CORREA, com o título acima, discorrendo sobre a atuação dos jovens brasileiros que invadiram as principais ruas das capitais do país, quando da tramitação da autorização do processo de impeachment pela Câmara de Deputados.
Os jovens que protestavam nas praças públicas logo foram identificados como "os caras-pintadas". O articulista diz: "A juventude foi a dona e o melhor da festa. Nada a igualou na pureza do impulso generoso, na gratuidade da invasão instantânea das ruas, na ocupação dos espaços vazios pela deserção da esperança..." - muitos declararam que os jovens da geração que vivia alienada, finalmente se despertaram para o exercício da cidadania.
Deixando de lado o aspecto político de tal mobilização, desejo alinhar alguns pensamentos sobre as lições espirituais que o movimento "caras-pintadas" nos proporciona:
PRIMEIRO: A força da juventude; e é exatamente isso que constatamos em nossas Igrejas, Associações, Convenções e em todas as denominações. Aliás, o próprio veterano João já declarava: "Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno" (I Jo.2:14). Precisamos abrir espaço para que os nossos jovens possam ocupar o seu lugar no Reino de Deus, neste tempo. Tenho ouvido de muitos jovens reclamações e até frustrações, pelo fato de muitas vezes não serem reconhecidos.
SEGUNDO: No movimento em tela, um outro aspecto a considerar foi a cooperação, sem a qual não existiria mobilização e impacto de proporção gigantesca. Cooperação deve caracterizar os evangélicos no Brasil, afinal a Bíblia nos diz: "que somos cooperadores de Deus" (I Cor. 3: 9a). A palavra cooperação vem do latim COOPERATIONE, que significa "o ato ou efeito de cooperar", o mesmo sentido é empregado a outras palavras tais como: cooperativa e cooperativismo. Neste tempo, Deus requer do seu povo cooperação mútua e isso só acontecerá no momento que, sem deixarmos de lado os nossos princípios, nos unirmos pelos "laços do amor".
TERCEIRO: Os caras-pintadas não desejavam se esconder atrás das pinturas, antes manifestavam repúdio diante dos fatos que se apresentavam e queriam que o quadro se revertesse. Na vida cristã, se desejamos que a situação se reverta, se queremos que vidas sejam transformadas, que a Igreja seja edificada e que o verdadeiro avivamento aconteça em nosso meio, se faz mister que andemos de cara descoberta- sem máscaras nem maquiagem, sem retoques. A Bíblia diz: "Mas todos nós com cara descoberta, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (II Cor.3:18). Na esfera espiritual, a transformação acontece através dos "caras-descobertas", que, submissos à ação do Espírito Santo, refletem a glória do Senhor. Amém.
VITOR HUGO MENDES DE SÁ
Pastor - Presidente da Primeira Igreja Batista de Lins,
Diretor do Ministério ORE - Ondas Radiofônicas Evangélicas.
O que o Brasil esperava aconteceu. O Fernando Collor foi destituído da Presidência da Republica.
Após sucessivas denúncias,ficou constatado que o Chefe de Governo tinha sua parcela de culpa nesse
emaranhado de corrupção que abalou e estreceu a Nação, a tal ponto que a Justiça saiu da eterna
inércia, brandindo sua espada.
Nos últimos meses, o dia a dia dos brasileiros foi preenchido de escândalos vindos do Planalto.
Enquanto a Nação padecia com a crise econômica, milhares de dólares eram depositados em contas
fantasmas, beneficiando os inúmeros corruptos.
O impeachment já era esperado. Depois de tantas injustiças praticadas contra o povo brasileiro,
que há muito sofre as consequência dos que manipulam o poder em benefício próprio, a "Pátria amada
idolatrada for salva..."
O povo foi as ruas e o grito "entalado" na garganta de todos os brasileiros ecoou; revelando que
"os filhos teus não fogem a luta". Os jovens fizeram presentes e mostraram "sua cara". Rostos pintados
em protesto contra a atitude daquele que se dizia a favor dos descamisados, desfilaram pelas principais
ruas da cidade quase que diariamente em manifestações e passeatas pelo afastamento do falso "caçador de marajás".
O movimento pela Ética e pela Moral uniu vários segmentos da sociedade, líderes partidários e todos aqueles
que se sentiam ultrajados pela pela ação corrupta de Fernando Collor.
A democracia se fez presente. Vivemos una momento histórico a lucidez da Justiça. O povo venceu.
Vexame, após vexame, Fernando Collor com certeza não esperava esse fim para a sua mais indadosa aventura
de Indiana Jones. Agera é torcer pra que, a partir desse momento, a moralidade se implante de vez em
nosso país. Que o caso Fernando Collor tenha servido de exemplo nas eleições de três de outubro.
Que todos os brasileiros tenham votado com consciência, não se deixando engabelar por novas promessas.
Chegou a hora do "Gigante" levantar do "berço esplêndido". Acorda Brasil.
Fonte: Jornal El Shadai, nº 1, Outubro de 1992, página 2.
O povo brasileiro deu uma demonstração de democracia para todo o mundo. Na verdade o "impeachment"
do Presidente Collor foi decidido nas ruas e votado na Câmara dos Deputados. Naquele histórico dia,
uma jovem estudante emocionada falando sobre o Vice-Presidente Itamar Franco declarou: "Se ele não
andar direito, nós o tiraremos de lá também". Isto é democracia quase direta.
De fato, "o Poder pertence ao povo e em seu nome, e por delegação explícita dele, é exercido". Quando
o povo elege os sem representantes delega-lhes, apenas, o exercício temporário do Poder, mas continua
sendo titular inquestionável do Poder. Isto ficou duro neste episódio de votação, não do "impeachment",
pois o que a Câmara votou foi a autorização para que Senado inicie o processo de impedimento do Presidente
Collor.
Quem julga é o Senado no caso de crime de responsabilidade. O Presidente, iniciado o processo, é afastado
do Poder por 180 dias ou até concluir o processo. Ele terá amplo direito de defesa e o direito inalienável
de renunciar, a renúncia evita-se a inelegibilidade por 8 anos, mas deixa muitas dúvidas por responder sobre
sua idoneidade moral. Nesta altura, não vemos saída honrosa.
No dia seguinte ao "impeachment", o Brasil amanheceu de cara nova e de alma lavada, não houve lugar para o
Sinistro "day after" do filme-catástrofe norte-americano. Na verdade, o dia seguinte significou um novo
amanhecer da esperança no coração do sofrido povo brasileiro. É preciso lembrar quem era o alvo, o sujeito,
o agente da CPI. Há muito mais gente envolvida e em especial o personagem trágico destas investigações: Paulo
César Farias. Defendemos o direito do povo brasileiro de acompanhar ao vivo e a cores não somente a sessão do
Supremo Tribunal Federal ou da Câmara dos Deputados, mas também o julgamento exemplar de todos os envolvidos
nas CPIs em curso, isto em nome da justiça, do direito, da moral e da ética na política, na vida econômica e
social deste País.
As figuras do bode expiatório e do bode emissário são bíblicas, entretanto, corremos o risco de fazer do
Presidente Collor um bode expiatório em toda esta situação, principalmente, se deixarmos por apurar as demais
corrupções e punir os corruptos.
Se você ler o Levítico 16:7 a 10 perceberá que o bode expiatório era morto por causa do pecado dos outros e
que o bode emissário era apresentado vivo perante o Eterno e depois enviado ao deserto, sem retorno, levando
as iniquidades, transgressões e pecados dos filhos de Israel. Ora, bem sabemos que sacrifícios e sangue de touros
e cabritos não podem lavar a mancha desta nação brasileira, mas sim o sangue do Cordeiro de Deus, Jesus, que
morreu por todos, mas que salva e perdoa, apenas, aos que Dele creem.
Vamos continuar acompanhando atentamente a formação e a performance do Governo Itamar Franco. Pedimos a Deus que
o ilumine e que lhe dê sabedoria do alto para governar o Brasil. Assim, o "day after" será de esperança e de paz
para todos os brasileiros.
Fonte: Jornal El Shadai, nº 1, Outubro de 1992, página 2.
"Plantemos a semente da paz". Este é o tema da campanha da Junta de Missões Nacionais de 1992. Paz... Uma palavra tão simples, mas que, de uma forma ou de outra, todos desejam ter. Segundo o dicionário da língua portuguesa, paz significa ausência de lutas, sossego, serenidade. Para Junta de Missões, entretanto, paz tem um significado muito maior. Significa Jesus Cristo, semeado nos corações de brasileiros nos mais distantes confins do país.
Esta semeadura começou há muito tempo, em 1907, quando representantes de 39 igrejas, votaram a criação da Junta de Missões Nacionais, durante a Primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira, em Salvador. Desde o início, o objetivo foi bem estabelecido: coordenar os trabalhos na conquista da Pátria para Cristo. Não só o propósito foi definido com veemência, mas nos anos que se seguiram a estratégia do "plantio" também foi demarcada. A Junta seleciona, envia, sustenta e auxilia os missionários que são mandados para os campos ano após ano.
Nos 85 anos de trabalho, a JMN, apoiada pelas Igrejas Batistas brasileiras, cresceu e se expandiu em várias direções. Tendo o evangelismo como objetivo central, a organização não fechou os olhos para as carências materiais do homem. Sendo assim, foi criado o Ministério Social, que compreende os trabalhos educacionais nos colégios que a Junta mantém, o trabalho indígena, assistência médica, assistência nos menores e aos idosos, trabalhos comunitários, recuperação de viciados e outros.
Atualmente, a JMN possui 212 missionados na evangelização direta; 60, no Ministério Social; 140, nos projetos com as Juntas Estaduais; dois missionários voluntários e dois bivocacionados, que servem a Deus através de suas profissões. No total, a Junta conta com 468 obreiros, no campo e nos trabalhos administrativos em sua sede, no Rio de Janeiro, tendo como secretário executivo, o pastor Ivo Augusto Seita.
PARA SER UM MISSIONÁRIO
O trabalho de um missionário é árduo. Para exercê-lo, a pessoa precisa sentir a chamado de Deus. Mas a preparação para ir para o campo também é necessária e imprescindível. A Junta de Missões Nacionais entra neste ponto como órgão selecionador, verificando as condições físicas e psíquicas de cada futuro missionário para enfrentar as batalhas, que certamente virão.
Segundo Sandra Regina Bellonce, do Departamento de Comunicação Social da JMN, através de campanhas feitas nas igrejas ou diretamente nos seminários, muitas pessoas tem despertado para se unirem à Junta no trabalho do missões. Estas pessoas, a partir desta chamada, são acompanhadas por uma assessoria aos vocacionados, através de correspondência e informações sobre o que é realmente trabalhar nesta causa. Durante este processo, a Assessoria orienta o vocacionado sobre a necessidade de frequentar o Seminário, que é uma condição para ser enviado para a seara.
A partir deste primeiro contato,o aspirante a missionário procura o Departamento de Nomeação da JMN, com uma documentação, que compreende o certificado de conclusão do curso de teologia ou educação religiosa, e uma carta detalhando suas atividades na igreja nos últimos dois anos e sua experiência de conversão e chamada. De posse destes documentos, uma Comissão vai analisá-los, considerando também a indicação do pastor da igreja que o futuro missionário é membro e também cartas de pessoas conhecidas que são contactadas para dar informações confidenciais sobre o candidato.
O processo não para aí. A pessoa é submetida a uma bateria de exames médicos e psíquicos, para se ter uma avaliação completa sobre as condições do futuro obreiro. De acordo com Sandra Regina Bellonce, o campo missionário é uma batalha espiritual e física. O missionário precisa estar muito preparado, pois muitas vezes, ele será mandado para regiões difíceis, onde há muitas adversidades. Por essa razão, a Junta é tão rigorosa neste processo. Para os obreiros que atendem a área de educação, o processo é um pouco diferente. O missionário-professor tem que apresentar diploma registrado no MEC, comprovando sua habilitação para lecionar. Neste campo, é desnecessário o curso de teologia ou educação religiosa. Atualmente, a área de educação tem apresentado uma grande necessidade de pessoal nos colégios batistas e também devido ao novo projeto de construção de UM colégio em Palmas, capital de Tocantins.
Para o trabalho indígena, a Junta também possui várias especificações que se referem a preparação do missionário. É preciso ter o curso de linguística e missiologia, além do curso de sobrevivência na selva. Segundo o Departamento de Comunicação, a Junta tem sido criteriosa na preparação dos obreiros que vão trabalhar com os índios, pois existe a preocupação de levar o evangelho sem cortar os laços com a cultura indígena. Para isso, o missionário tem que conhecer a língua da tribo, alfabetizando o índio na sua própria linguagem e também na língua portuguesa.
Assim, o índio tem condições de receber a Bíblia no seu próprio idioma, conhecendo a Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, mantendo a sua identidade natural.
Outra estratégia que a JMN tem usado com bastante sucesso é utilizar os missionários autóctones, que são índios convertidos ao evangelho que se sentem chamados para levara palavra aos seus irmãos. A Junta tem hoje dois destes missionários-índios trabalhando nas tribos.
PLANTANDO A SEMENTE
Apesar do pique ser em setembro, a campanha para arrecadar recursos para enviara Junta como objetivo de sustentar o trabalho de evangelização nos campos missionários, continua o ano todo.
A Junta de Missões Nacionais estabeleceu como alvo este ano oito bilhões de cruzeiros. Os recursos serão utiliza-dos no sustento dos missionários, no envio de material para o evangelismo, realização dos trabalhos de assistência social, educação e muito mais.
Masa JMN, além de manter o trabalho que já existe, tem como objetivo expandir ainda mais seu campo de ação. Hoje, existem seis mil cidades brasileiras sem trabalho batista e cerca de 103 tribos sequer tem conhecimento de um versículo bíblico traduzido para a sua língua.
A campanha de missões nacionais, além do objetivo de levantar verbas para manter a obra, tem um alvo ainda maior: despertar mais obreiros para trabalhar nos campos missionários. Para a Junta, "Plantar a semente da paz" só é possível através de mãos que se disponham a segurar o arado, pois os recursos Deus nunca deixa de enviar.
A Junta de Missões Nacionais quer, através desta campanha, comover os evangélicos sobre a necessidade deste "plantio", não só nos lugares mais longínquos do país, como nas cidades grandes deste Brasil tão carente de Paz...
O dia 29 de setembro de 1992 vai ficar na memória de todos os brasileiros, principalmente daqueles
que participaram de maneira decisiva para o impeachment do Presidente Fernando Collor de Mello.
Para o Deputado Federal, Arolde de Oliveira, do PFL, o momento do "sim" ao afastamento do Presidente
da República foi de muita emoção. O Brasil, segundo Arolde, perdeu dois anos e meio em consequência
da ação corrupta daquele que foi eleito por 35 milhões de votos.
Após anos do Regime Militar, quando o povo teve a oportunidade de eleger um Presidente, ficou constatado
que os brasileiros foram enganados pelo falso discurso de Fernando Collor. Houve uma frustração social,
uma rejeição coletiva, enfatiza o Deputado. As autoridades, entretanto, ouviram os apelos do povo que foi
as ruas pedir o afastamento do Presidente Collor, e o impeachment aconteceu com base em trâmites legais.
Os três Poderes se fizeram presentes correspondendo as expectativas da Nação.
Quanto a moralidade no país, Arolde diz que é uma questão social, ressaltando que é preciso estar atento
ao famoso "jeitinho brasileiro". Não se deve considerá-lo como uma virtude nacional, adverte o Deputado.
Arolde de Oliveira menciona ainda que estamos vivendo um momento de ansiedade. É preciso aguardar os rumos
que o Brasil vai tomar com o governo interino de Itamar Franco. É fundamental ter consciência da necessidade
do Brasil manter-se no programa de modernização e sua participação ativa no Mercado Internacional. Diz Arolde.
Fonte: Jornal El Shadai, nº 1, Outubro de 1992, página 5.
O CRISTÃO E A POLÍTICA
O irmão que escreve essa carta pede para não ser identificado. Ele é presidiário do Esmeraldino
Bandeira e quer saber do Deputado Arolde de Oliveira se tem direito a condicional, uma vez que já cumpriu
3 anos e 5 meses de uma pena de 4 anos.
Arolde de Oliveira explica que como quase a totalidade da pena já foi concluída é bem
possível que se possa conseguir uma condicional. Mas, para que isso aconteça é preciso que você torne a
escrever, mencionando em que artigo do Código Penal foi enquadrado e o número de registro. Mediante tais
dados, o caso será averiguado com o maior empenho.
Maria da Conceição que é moradora em Itaboraí quer saber se os jovens são obrigados a fazer educação
física nas escolas.
O Deputado responde que a educação física é uma disciplina como qualquer outra dentro do currículo escolar.
O que não é obrigatório é a prática de esportes.
O Jornal El Shadai através de "O Cristão e a Política" orienta os leitores nos mais diversos
assuntos. Direitos trabalhistas, orientação jurídica e outros. Em caso de dúvida, escreva para a nossa redação.
Caixa Postal 3322 - Centro - Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal El Shadai, nº 1, Outubro de 1992, página 5.
Eles não fazem o estilo heavy metal. Não mostram a língua, nem usam drogas.
Mas uma coisa é certa, lotam qualquer lugar em que se apresentam. Quem? O Rebanhão.
O grupo musical evangélico há anos vem trilhando um caminho de sucesso. É claro que
nesse meio tempo, o Rebanhão já sofreu algumas mudanças na sua formação, mas a essência,
a palavra do "Deus Vivo" continua em cada novo trabalho, feito por Pedro Braconnot e
Paulo Marotta, fundadores da banda.
O Rebanhão é apontado por todos como o precursor da moderna música evangélica.
O pioneirismo do grupo se deve ao fato dele ter sido o primeiro conjunto a proclamar
a palavra de DEUS através do som pop, até então inexistente nas tradicionais canções
evangélicas.
Nas letras de suas músicas, protestam contra a violência e o materialismo, apontando
"JESUS" como a solução e o caminho para o alcance da paz interior.
O grupo que já se encontra no sétimo LP, o mais recente "Pé na Estrada", não sabe
precisar quantos discos foram vendidos até hoje, nem quanto isso representa em termos financeiros.
Segundo eles, o objetivo principal do disco é transmitir paz e alegria, abençoando a vida das pessoas.
O grupo tem viajado bastante, fazendo apresentações em diversos Estados, uma verdadeira maratona
musical evangélica. Mas o pessoal do Rebanhão, sempre que possível, encontra um tempo para estar em
comunhão coma igreja, participando do louvor.
Essa é a trajetória do Rebanhão que canta e louva a fé no Senhor botando o "pé na estrada".
Fonte: Jornal El Shadai nº 1, Outubro 1992, página 3.