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terça-feira, 19 de janeiro de 1993

A Semente da Paz produz frutos

"É maravilhoso comprovarmos que todo o esforço vale a pena. Vidas são transformadas pela palavra de Deus"

- Há nove anos conheci D. Micaela. Na época fiz um trabalho de evangelismo pessoal e realizei um culto em seu lar por ocasião do seu aniversário. Ela ouvia a palavra de Deus, mas nunca tomava uma decisão de seguir à Jesus.

Passado algum tempo, voltei a Currais Novos (RN). Fui visitá-la e a encontrei cega, mas com uma memória perfeita, pois reconheceu minha voz. Durantea visita falei mais uma vez do amor de Cristo. E no dia 25 de julho de 1992, ao completar 92 anos, com muita alegria D. Micaela aceitou a Cristo como Salvador.

D. Micaela passou a ter uma nova vida em Cristo. Ela tinha ao lado da sua cama uma imagem do Padre Cícero e sempre que ia dormir passava a mão pedindo proteção. Após sua conversão, tomou uma decisão, pediu a filha que tirasse a imagem de seu quarto, pois agora sabia que a sua vida vinha de Deus. Mesmo cega, D. Micaela prega o evangelho a todas as pessoas que a visitam. Desde o dia de seu aniversário diz a todos que agora é crente.

Tenho realizado estudos bíblicos com D. Micaela que continua firme ao lado de Cristo. Todos os seus familiares estão sendo alvo do evangelismo pessoal feito por ela.

Noêmia Barbosa Marquês Missionária em Currais Novos (RN)


Fonte: Jornal El Shadai, nº6, pág 7, Janeiro 1993.

domingo, 3 de janeiro de 1993

Plantando a semente no campo do inimigo

O louvor a Deus no trio-eiétrioo evangélico

A praia de Copacabana na noite de 31 de dezembro foi invadida por toneladas de fogos de artificioe milhares de pessoas vestidas de branco. Muitas velas, florese oferendas se misturavam a multidão. Entretanto, no meio destes dois milhões de cariocas e turistas havia um grupo de cerca de 500 pessoas que estava ali com um objetivo diferente. Membros das Comunidades Evangélicas do Rio de Janeiro, eles se reúnem nesta data há seis anos, para literalmente plantarem a semente no campa do inimigo.

A cada ano este grupo, que é composto também de membros de outras denominações e é coordenado pelo pastor Marco Antonio Rodrigues, da Comunidade da Zona Sul, vem aperfeiçoando e incrementando este trabalho. A estratégia de evangelismo se concentrou mais nas tendas espirituais montadas nas areias da praia, que com nomes curiosos, atraíam a atenção da multidão. As pessoas ficavam até uma hora na fila em busca de algo dentro daquelas tendas que elas mesmas não sabiam explicar o que era. De acordo com Sigmar Frota, membro e diácono da Comunidade Evangélica da Zona Sul e um dos coordenadores do trabalho, o fator surpresa é o grande aliado neste tipo de evangelisrno. As pessoas não esperam nunca encontrara li evangélicos falando de Jesus Cristo. "O povo busca uma orientação espiritual e manda flores para iemanjá sem saber o porquê desta atitude. Os espíritas e umbandistas aproveitam esta carência geral para expandir o seu campo de atuação. Nós sentimos que precisávamos aproveitar esta época para falar de Cristo e dar um pouco de esperança a estas pessoas", afirma Sigmar.

Tenda espiritual: a estratégia de evangelismo

As tendas eram chamadas de Oração Transcendental", "Cabana do Pai das Luzes" e "Yehoshua". De acordo com Sigmar, aprimeira tenda teve uma grande aceitação entre o público que está muito voltado para o esoterismo. As outras duas atraiam mais a atenção dos espíritas. Quando as peatoas chegavam até lá dentro se surpreendiam com jovens falando de Cristo e de como ele poderia mudar as suas vidas em 93. Elas recebiam folhetos e um Novo Testamento. O coordenador afirma que a equipe de organização está com 400 nomes e endereços de pessoas pára visitar frutos daquela noite. "Muitas pessoas choravam e contavam os seus problemas e ansiedades". revela Sigmar.

Para a realização deste trabalho houve uma grande preparação de todo o grupo envolvido, pois no local e na data onde o evangelismo foi feito era necessário estar preparado para todo tipo de situação. Segundo Sigmar Frota, a equipe se preparou para o trabalho através de jejum, muita oração, treinamento e palestras durante todo o mês de dezembro. Ele conta que na maioria das vezes o público aceitava bem a mensagem, mas também situações de pessoas endemoniadas aconteceram, porém o grupo estava pronto para,agir de acordo com a necessidade. Além das tendas espirituais, a Comunidade utilizou um trio-elétrico que deu uma volta completa na praia de Copacabana e um bloco da Vida chamado "Unidos na Fonte".

Este trabalho já existe desde 1986, quando era feito através de palanque armado na praia onde cantores e grupos evangélicos se apresentavam. Entretanto, após três anos, quando a Riotur começou a administrar o evento do dia 31 surgiu a proibição impedindo a continuação dos shows. De lá pra cá, ficou muito difícil realizar este tipo de trabalho com palanques e som. Agora, a estratégia das Comunidades Evangélicas responsáveis pela Operação Ano Novo está voltada para a busca das pessoas contactadas para que a semente lançada naquela noite possa ser cultivada.


Fonte: Jornal El Shadai, nº7, pág 3, Janeiro 1993.

segunda-feira, 21 de dezembro de 1992

Carência em Moçambique

O povo moçambicano possui urna religiosidade inata devido a diversos fatores culturais. Em termos gerais, é muito aberto ao evangelho, mas também há diversas filosofias religiosas; daí a existência de várias religiões e seitas em todo o país. Talvez pela influência portuguesa a religião oficial é o catolicismo, embora se verifique um sincretismo religioso.

Em termos de evangelização do país, uma pequena porcentagem é cristã e, dentre estes, muitos são os que necessitam de uma correta orientação bíblica.

A guerra tem trazido muitos transtornos: êxodo rural, superpopulação das cidades, crescimento da marginalidade, más condições de vida (saúde,educação,etc). Há uma desestabilização política e é necessário que as autoridades busquem unanimidade quanto à paz e forma de governo.

Entretanto, há perspectivas de que um futuro melhor, o que vem sendo demonstrado pela reconstrução e novas obras, reparação de estradas, surgimento de novas opções de transporte coletivo, surgimento de lojas e até mais produtos no mercado.

A cidade de Beira fica situada na Estrada da Bafa de Sofala, localizada na província do mesmo nome, com área administrativa de 610 Km. De acordo como recenseamento de 1980, a população é de 214.613 pessoas, entretanto, com os deslocamentos de guerra a realidade é outra: cerca de 900.000 habitantes. Pela posição geográfica e suas condições, a Beira é a segunda maior cidade do país, com um dos portos mais importantes da Africa Austral.

Estamos atuando como orientadora de música para jovens. Estejam orando por nós e pelo carente povo moçambicano, Terezinha Aparecida de Lima Missionária em Beira, Moça



Fonte: Jornal El Shadai, nº5, pág 7, Novembro 1992.


quarta-feira, 16 de dezembro de 1992

Mãos! Privilégio

Ainda é domingo e não posso dormir sem compartilhar com alguém o que vivi hoje. Quero que os irmãos vivam um pouquinho comigo a gratidão que tenho de poder escrever. E por quê? Dentre muitas razões, uma delas é porque tenho mãos! Como me senti grata por isso hoje.

Após a EBD e o culto, fui com a irmã Laura, "minha carregadora voluntária de viola", para o hospital central de Quelimane. Queria visitar a irmã Fátima, que havia sido internada como seu bebê e encontrar um irmão que chegou à mais ou menos três dias de uma zona bastante afetada pela guerra. Não o conhecia e estive perguntando por ele na ortopedia e cirurgia. Por fim encontrei-o lá fora sentado no chão. Estada vestido com um calção e tinha um lençol amarrado à cintura. As duas mãos estavam com curativos. Bastante magro era ele, o irmão Henrique Fernando. É crente novo, batizado ano passado e com alguns outros homens foi apanhado pelos "bandidos".

Quando lhe perguntei se tinha uma Bíblia, disse que não. Mas como sabe ler, dei-lhe um folheto só com versículos. Vários outros pacientes e funcionários do hospital pediram um também. E quando o irmão Henrique estendeu os dois braços e apanhou o folheto com os dois pulsos, fiz força para ser natural. Este nosso irmão está estragado (como dizem eles), mas não puderam estragar-lhe o espírito! Ele quase não cantou "Deus é amor" e olhava muito atento para o meu violão. Oramos juntos, e saí de lá com a irmã. Laura meditativa.

Mãos! Duas mãos! Eu as tenho! Os irmãos as tem! Podemos fazer tudo com elas. Somos privilegiados! Continue orando por nós.


Missionária Raquel Barcelos.
Caixa Postal 2021 Beira -
República Popular de Moçambique África Austral

Fonte: Jornal El Shadai, nº 4, Dezembro de 1992, página 7.

domingo, 1 de novembro de 1992

Uma luz brilha em Angola

Missão Batista de Waku-Kungo foi iniciada pelo missionário autóctone Pr. Aurélio Japão, graças à visão e apoio das igrejas batistas do Brasil através da. Junta de Missões Mundiais. Os batistas brasileiros estão empenhados na evangelização dos novos nativos de Angola, participando do Programa de Missionários Autóctones, coordenado pelo Pr. Henoch Quiavaúca. Este Programa conta, hoje, com três missões em três províncias de Angola, a saber: Luanda com o missionário Candido Wannuque, Xangongo com o missionário Guilherme Chitocota e Waku-Kungo com o missionário Aurélio Japão.

Waku-Kungo é uma pequena vila rodeada por mais de 20 aldeias, cuja principal sobrevivência é a agricultura.

A Missão Batista de Waku-Kungo conta com mais de 40 pessoas. Em. apenas 3 meses de fundação, já possui dois pontos de pregação em duas aldeias vizinhas, com assistência de 20 pessoas.

O grande dilema da missão é que os novos convertidos, na sua maioria, estão casados com mais de duas mulheres, por ser este o costume da região.

Este problema também afeta as mulheres recém-convertidas, pois convivem na mesma casa com a segunda mulher do marido.

Os convertidos, ao serem confrontados com o plano de Deus sobre o casamento, questionam ao missionário sobre o que fazer. O Espírito Santo tem iluminado para tratar com estas questões delicadas.

Os pais e os mais idosos clamam aos irmãos, a fim de que orem em favor de seus filhos, para que não enfrentem esse problema, pois têm sido fonte de muitas tristezas nas aldeias pelas brigas que provoca.

Outro grande desafio que a Missão Batista de Waku-Kungo enfrenta é a proliferação de seitas e religiões africanas, que misturam a Palavra de Deus com práticas obscuras.

Um desses grupos, denominado "Profetas", tem semeado medo e morte nas aldeias, pois alegam descobrir quem são os feiticeiros e onde se escondem.

O método mais comum usado por este grupo é fazer o acusado saltar uma Bíblia. Caso haja hesitação, deduzem que é feiticeiro e logo é apedrejado. Em relação às mulheres, colocam uma Bíblia aberta no peito da acusada; caso a Bíblia fique colada, acusam-na de feiticeira.

A maioria dos nossos crentes recusa-se a se submeter a essa prática abominável, por isso são chicoteados e perseguidos. Apesar destes problemas que afetam o povo Kimbundo de Kwanza-Sul, nomeadamente Kibaia de Waku-Kungo, os nossos irmãos continuam firmes na proclamação da Verdade. Na última viagem que realizamos nas aldeias limítrofes da missão, pudemos ver vários irmãos marcados pelo chicote, mas com convicção de continuar seguindo a Jesus. Oremos pelo povo Kimbundo de Kwanza Sul e especialmente pela Missão de Waku-Kungo, e pelo Pr. Aurélio Japão e sua família. Não deixem que esta luz se apague. Pr. Henoch Quiavaúca Missionário Autóctone em Angola Junta de Missões Mundiais da C.B.B.



Fonte: Jornal El Shadai, nº3, pág 4, Novembro 92.


quinta-feira, 1 de outubro de 1992

Plantemos a Semente da Paz

Carlos Fernandes

"Plantemos a semente da paz". Este é o tema da campanha da Junta de Missões Nacionais de 1992. Paz... Uma palavra tão simples, mas que, de uma forma ou de outra, todos desejam ter. Segundo o dicionário da língua portuguesa, paz significa ausência de lutas, sossego, serenidade. Para Junta de Missões, entretanto, paz tem um significado muito maior. Significa Jesus Cristo, semeado nos corações de brasileiros nos mais distantes confins do país.

Esta semeadura começou há muito tempo, em 1907, quando representantes de 39 igrejas, votaram a criação da Junta de Missões Nacionais, durante a Primeira Assembléia da Convenção Batista Brasileira, em Salvador. Desde o início, o objetivo foi bem estabelecido: coordenar os trabalhos na conquista da Pátria para Cristo. Não só o propósito foi definido com veemência, mas nos anos que se seguiram a estratégia do "plantio" também foi demarcada. A Junta seleciona, envia, sustenta e auxilia os missionários que são mandados para os campos ano após ano. Nos 85 anos de trabalho, a JMN, apoiada pelas Igrejas Batistas brasileiras, cresceu e se expandiu em várias direções. Tendo o evangelismo como objetivo central, a organização não fechou os olhos para as carências materiais do homem. Sendo assim, foi criado o Ministério Social, que compreende os trabalhos educacionais nos colégios que a Junta mantém, o trabalho indígena, assistência médica, assistência nos menores e aos idosos, trabalhos comunitários, recuperação de viciados e outros.

Atualmente, a JMN possui 212 missionados na evangelização direta; 60, no Ministério Social; 140, nos projetos com as Juntas Estaduais; dois missionários voluntários e dois bivocacionados, que servem a Deus através de suas profissões. No total, a Junta conta com 468 obreiros, no campo e nos trabalhos administrativos em sua sede, no Rio de Janeiro, tendo como secretário executivo, o pastor Ivo Augusto Seita.

PARA SER UM MISSIONÁRIO

O trabalho de um missionário é árduo. Para exercê-lo, a pessoa precisa sentir a chamado de Deus. Mas a preparação para ir para o campo também é necessária e imprescindível. A Junta de Missões Nacionais entra neste ponto como órgão selecionador, verificando as condições físicas e psíquicas de cada futuro missionário para enfrentar as batalhas, que certamente virão.

Segundo Sandra Regina Bellonce, do Departamento de Comunicação Social da JMN, através de campanhas feitas nas igrejas ou diretamente nos seminários, muitas pessoas tem despertado para se unirem à Junta no trabalho do missões. Estas pessoas, a partir desta chamada, são acompanhadas por uma assessoria aos vocacionados, através de correspondência e informações sobre o que é realmente trabalhar nesta causa. Durante este processo, a Assessoria orienta o vocacionado sobre a necessidade de frequentar o Seminário, que é uma condição para ser enviado para a seara.

A partir deste primeiro contato,o aspirante a missionário procura o Departamento de Nomeação da JMN, com uma documentação, que compreende o certificado de conclusão do curso de teologia ou educação religiosa, e uma carta detalhando suas atividades na igreja nos últimos dois anos e sua experiência de conversão e chamada. De posse destes documentos, uma Comissão vai analisá-los, considerando também a indicação do pastor da igreja que o futuro missionário é membro e também cartas de pessoas conhecidas que são contactadas para dar informações confidenciais sobre o candidato.

O processo não para aí. A pessoa é submetida a uma bateria de exames médicos e psíquicos, para se ter uma avaliação completa sobre as condições do futuro obreiro. De acordo com Sandra Regina Bellonce, o campo missionário é uma batalha espiritual e física. O missionário precisa estar muito preparado, pois muitas vezes, ele será mandado para regiões difíceis, onde há muitas adversidades. Por essa razão, a Junta é tão rigorosa neste processo. Para os obreiros que atendem a área de educação, o processo é um pouco diferente. O missionário-professor tem que apresentar diploma registrado no MEC, comprovando sua habilitação para lecionar. Neste campo, é desnecessário o curso de teologia ou educação religiosa. Atualmente, a área de educação tem apresentado uma grande necessidade de pessoal nos colégios batistas e também devido ao novo projeto de construção de UM colégio em Palmas, capital de Tocantins.

Para o trabalho indígena, a Junta também possui várias especificações que se referem a preparação do missionário. É preciso ter o curso de linguística e missiologia, além do curso de sobrevivência na selva. Segundo o Departamento de Comunicação, a Junta tem sido criteriosa na preparação dos obreiros que vão trabalhar com os índios, pois existe a preocupação de levar o evangelho sem cortar os laços com a cultura indígena. Para isso, o missionário tem que conhecer a língua da tribo, alfabetizando o índio na sua própria linguagem e também na língua portuguesa.

Assim, o índio tem condições de receber a Bíblia no seu próprio idioma, conhecendo a Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, mantendo a sua identidade natural.

Outra estratégia que a JMN tem usado com bastante sucesso é utilizar os missionários autóctones, que são índios convertidos ao evangelho que se sentem chamados para levara palavra aos seus irmãos. A Junta tem hoje dois destes missionários-índios trabalhando nas tribos.

PLANTANDO A SEMENTE

Apesar do pique ser em setembro, a campanha para arrecadar recursos para enviara Junta como objetivo de sustentar o trabalho de evangelização nos campos missionários, continua o ano todo.

A Junta de Missões Nacionais estabeleceu como alvo este ano oito bilhões de cruzeiros. Os recursos serão utiliza-dos no sustento dos missionários, no envio de material para o evangelismo, realização dos trabalhos de assistência social, educação e muito mais.

Masa JMN, além de manter o trabalho que já existe, tem como objetivo expandir ainda mais seu campo de ação. Hoje, existem seis mil cidades brasileiras sem trabalho batista e cerca de 103 tribos sequer tem conhecimento de um versículo bíblico traduzido para a sua língua.

A campanha de missões nacionais, além do objetivo de levantar verbas para manter a obra, tem um alvo ainda maior: despertar mais obreiros para trabalhar nos campos missionários. Para a Junta, "Plantar a semente da paz" só é possível através de mãos que se disponham a segurar o arado, pois os recursos Deus nunca deixa de enviar.

A Junta de Missões Nacionais quer, através desta campanha, comover os evangélicos sobre a necessidade deste "plantio", não só nos lugares mais longínquos do país, como nas cidades grandes deste Brasil tão carente de Paz...

Fonte: Jornal El Shadai, nº1, pág 8, Outubro 92.