sábado, 9 de janeiro de 1993

Jojó de Olivença: Um bicampeão de Cristo

Jojó de Olivença
jojó de olivença

Muita oração, fé, calma e disciplina. Esta é a receita para o sucesso profissional do surfista Jocélio de Jesus, mais conhecido como Jojó de Olivença. Baiano de 25 anos, membro da Assembléia de Deus de Guarulhos, este Atleta de Cristo tem realizado grande conquistas no mundo do surfe, aproveitando sempre as oportunidades para falar de Deus.

Ele é evangélico desde 87 e em sua igreja trabalha todos os domingos como obreiro. Ao contrário da maioria dos surfistas, Jojó nasceu longe do mar, em uma pequena cidade do interior baiano chamada Ipiaú. Seu interesse pelo esporte começou aos 11 anos de idade na estância hidro-mineral de Olivença. "Lá é um dos melhores lugares do país para surfar", garante o atleta que foi o primeiro bicampeão da história do circuito da Associação Brasileira de Surfe Profissional.

Casado com Adriana e aguardando para abril o nascimento do primeiro filho, Jojó quer romper as fronteiras do Brasil e mostrar seu surfe para o mundo. Atualmente, ele é o quinquagésimo atleta do ranking do World Qualifying Series (WQS). Para ele, a vontade de Deus é mais forte que qualquer onda do Havaí e confiando neste princípio é que ele tem conseguido excelentes resultados no mundo dos esportes.

Quando perguntam a Jojó de Olivença como é ser bicampeão brasileiro, ele não esconde um largo sorriso e afirma que não há o que dizer. Segundo ele, a cada ano sua performance tem sido melhor. O surfista afirma que tem sentido o crescimento e aperfeiçoamento de sua habilidade nas ondas. Entretanto, o mais marcante na personalidade deste baiano, não é a sua capacidade de ficar sobre uma prancha no alto de uma onda, mas a desenvoltura e alegria que ele demonstra ao falar de Jesus Cristo e de tudo que operou em sua vida.

Certamente, o mundo do surfe ainda vai ouvir falar muito deste atleta, que saiu do interior da Bahia para mostrar que é possível ser um pregador do evangelho dentro das mais diversas profissões.

Fonte: Jornal El Shadai, nº 6, Dezembro de 1993, página 9.

Nenhum comentário:

Postar um comentário