Por Dove Urbanski

Jaci Velasquez
MYRRH
Quando alguém faz seu primeiro disco em um selo fonográfico importante, aos 16 anos, e torna-se imediatamente um dos artistas estreantes de venda mais rápida da história da música cristã, é capaz de ter pelo menos alguns manda-chuvas retirando os obstáculos para assegurar o sucesso da continuidade. Foi exatamente isso que a Myrrh fez em relação ao esforço da auto-intitulada colegial Jaci Velasquez, alistando o que chega a ser um "quem é quem" dos ícones máximos da composição e dos estúdios (Mark Heimermann, Wayne Kirkpatrick, Michelle Tumes, Jerry McPherson, Toby McKeehan, Michael Tair, etc). Isto fica evidente na excelente produção do CD e nas cativantes melodias e letras.
Será a diferença entre ter 16 e 18 anos? Seu jeito de cantar recém-contido se acomodará bem à legião de fás que ela deu tanto duro para conquistar? Estas são perguntas que ficam sem respos'ta no momento. A única coisa de que se pode ter certeza é que Velasquez é uma cantora que continua a soar mais amadurecida que sua idade tenderia a ditar. Suas harmonias atmosféricas emprestam uma calorosa imprecisão à austera faixa que abre o álbum, God So Loved. Ela tempera um dos poucos números que impulsionam o disco, Show You Love, sem papas na língua e com verve (recebendo o apoio hábil de Tair). Quase se pode vê-la sorrindo enquanto canta You, uma linda balada de amor a Deus.
E caso Velasquez comece a compor suas próprias melodias como um veterano de 20 e poucos anos... fique de olho! —
Fonte: CCM Brasil Magazine, pág. 50, e.1 a.1998.
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