Fonte: Jornal El Shadai, nº6, pág 18, Janeiro 1993.
"É maravilhoso comprovarmos que todo o esforço vale a pena. Vidas são transformadas pela palavra de Deus"
- Há nove anos conheci D. Micaela. Na época fiz um trabalho de evangelismo pessoal e realizei um culto em seu lar por ocasião do seu aniversário. Ela ouvia a palavra de Deus, mas nunca tomava uma decisão de seguir à Jesus.
Passado algum tempo, voltei a Currais Novos (RN). Fui visitá-la e a encontrei cega, mas com uma memória perfeita, pois reconheceu minha voz. Durantea visita falei mais uma vez do amor de Cristo. E no dia 25 de julho de 1992, ao completar 92 anos, com muita alegria D. Micaela aceitou a Cristo como Salvador.
D. Micaela passou a ter uma nova vida em Cristo. Ela tinha ao lado da sua cama uma imagem do Padre Cícero e sempre que ia dormir passava a mão pedindo proteção. Após sua conversão, tomou uma decisão, pediu a filha que tirasse a imagem de seu quarto, pois agora sabia que a sua vida vinha de Deus. Mesmo cega, D. Micaela prega o evangelho a todas as pessoas que a visitam. Desde o dia de seu aniversário diz a todos que agora é crente.
Tenho realizado estudos bíblicos com D. Micaela que continua firme ao lado de Cristo. Todos os seus familiares estão sendo alvo do evangelismo pessoal feito por ela.
Noêmia Barbosa Marquês Missionária em Currais Novos (RN)
Fonte: Jornal El Shadai, nº6, pág 7, Janeiro 1993.
A expansão das Assembléias de Deus dentro do Estado do Rio de Janeiro levou a uma grande necessidade de se fundar uma instituição de formação de líderes para atender a esta demanda. Desta forma, em 1971, o pastor Túlio Banos fundou, juntamente com um conselho de pastores, a EPOE - Escola Preparatória de Obreiros Evangélicos. Tendo como mantenedora a Assembléia de Deus de São Cristóvão, a Escola tem o objetivo central de capacitar obreiros para vários ministérios da igreja, bem como dar oportunidade aos evangélicos de terem um aperfeiçoamento teológico.
Após quase 22 anos de funcionamento, tendo formado mais de mil pastores, missionáriose obreiros para a causa, a EPOE está numa fase de reestruturação e de elaboração de alvos a fim de aprimorar ainda mais a sua atuação dentro da realidade do Estado do Rio e do Brasil. O propósito é estender o trabalho da Escola e para isto, a partir deste ano serão realizados vários eventos, reuniões, além da criação de uma Associação dos Ex-Alunos.
Em termos de espaço físico, A EPOE funciona em tres andares do prédio da Assembléia de Deus de São Cristóvão. Entretanto, nestas duas décadas de trabalho, a Escola tem ampliado o seu campo de atuação através de extensões que funcionam em diversas cidades do Estado, em São Paulo, com planos inclusive de estalelecer núcleos nos Estados Unidos e Chile, num total de 800 alunos estudando atualmente. De acordo com o pastor Nemuel Kessler, diretor da EPOE há oito anos, o Seminário tem hoje dez extensões localizadas em Barra Mansa, Campo Grande, Guandu, Nova Friburgo, Petrópolis, Realengo, Santo Aleixo, Vila Cava, Santa Cruz da Serra e Santa Teresa. A criação destes núcleos é feita atravésdo envio de material, currículo, técnicas e coordenação do ensino. Todo o trabalho é orientado pela EPOE a fim de que as extensões traduzam realmente os objetivos da Escola. Segundo o diretor, o núcleo de Nova Friburgo, que já possui curso de Bacharel em Teologia, está praticamente emancipado, tendo inclusive conseguido com a Prefeitura um terreno para a construção de um prédio de três andares para a Escola.
Escola Preparatória de Obreiros Evangélicos é uma instituição procurada não só por membros das Assembléias de Deus, como também por várias outras denominações. O pastor Nemuel afirma que um grande número de presbiterianos, batistas, membros da Nova Vida e outras denominações são formados a cada ano pela EPOE. A Escola é bem aberta. Nós não nos limitamos apenas a alunos das Assembléias. Nós estamos abenos para receber qualquer igreja, incIusive já tivemos uma aluna da Igreja Adventista", afirma ele.
Regimentalmente, a EPOE oferece três cursos. Básico em Teologia, com carga horária mínima de 720 horas/aula e duração de dois anos; o curso Médio em Teologia onde o aluno é obrigado a cumprir o mínimo de 1.200 horas/aula e o Bacharel em Teologia com duração de quatro anos e 75 disciplinas. Para todos os cursos é necessário que o aluno seja indicado pela igreja, que através de uma carta de recomendação assinada pelo pastor, vai (lar o parecer sobre o ingresso daquele membro no seminário. É necessário também que a pessoa tenha pelo menos um ano de convertido, mas esta regra pode ser revertida caso haja algum candidato corno menos tempo de conversão, mas que tenha realmente interesse e maturidade para ingressar na Escola.
Além destes três cursos, a EPOE criou também o Básico em Teologia altemativo que é ministrado aos sábados. "Nós sentimos a necessidade de muitas pessoas que não tem como frequentar aulas notumas durante a semana. Assim, nós abrimos um curso básico especial que funciona de nove ao meio-dia, todos os sábados", conta o diretor. No caso do Bacharel em Teologia, após a conclusão, o aluno faz um estágio supervisionado para por em prática o seu aprendizado. De acordo com o diretor, através de um convênio feito com as igrejas, o aluno desenvolve o lado prático do ministério, passando pelas diversas partes da igreja, como direção de culto, evangelismo, aconselhamento e todas as outras.
Em relação a parte financeira da Escola, em geral o aluno paga a sua mensalidade. O curso de Bacharel está em tomo de 20% do salário mínimo. O pastor Nemuel Kessler afirma que muitas vezes a EPOE é obrigada a dar bolsa para alunos que não tem condições de pagar as mensalidades. De acordo com ele, essas bolsas nunca são integrais para que o aluno valorize ainda mais o seu aprendizado e a oportunidade de freqüentar uma escola teológica.
A Escola Preparatória de Obreiros Evangélicos funciona no Campo de São Cristovão, 338, em São Cristovão, e o telefone é 580-7939.
Fonte: Jornal El Shadai, nº6, pág 8, Janeiro 1993.
Quem não ouviu falar da enigmática Mona Lisa? Aquela que até hoje desperta curiosidade, fascínio e certamente comentários... Tudo ou quase tudo já foi dito de Mona Lisa que se tornou a famosa obrada Leonardo da Vinci. Muitas teorias têm sido apresentadas para explicar por que nunca se descobriu ao certo quem foi o modelo ou quem fez a encomenda da misteriosa pintura, pela qual segundo consta, Da Vinci estava apaixonado. Entretanto, um psiquiatra britânico levanta uma nova hipótese: a pintura seria um auto-retrato invertido. As evidências sugerem que a famosa obra é de fato um auto-retrato e que Leonardo se tratou como mulher para se sentir melhor com relação a seu conflito quantoa sua própria identidade sexual. Taí, Léo era Mona...
Um rapaz que levava a mãe para passar alguns dias em casa de parentes acabou esquecendo-a em um posto de gasolina no País de Gales. A mulher, que estava deitada no banco detrás do carro, foi ao banheiro quando o filho parou para beber alguma coisa. Ele voltou para o carro e foi embora sem perceber que a mãe ainda estava no banheiro. A mulher após perceber o que tinha acontecido, chamou a polícia. Mas como "filho de peixe, peixinho é", demorou quase 20 minutos para se dar conta que o filho havia ido embora. Questionada sobre o fato, ela disse a Polícia que pensou que o rapaz tinha parado em outro lugar.
Se você anda cabisbaixo, desanimado, mas está a fim de sair desse clima neura, saiba que o suor dos sapos pode curar esse baixo-astral. Está pensando que é conversa fiada? Mas não é mesmo. Inclusive cientistas britânicos já comprovaram o fato. Eles vão transformar o suor dos sapos em um remédio que possa tratar a depressão humana e doenças como a demência senil. A substância produzida pelos sapos e encontrada na mucosa deles, é utilizada a milênios pelos índios da América do Sul para induzir a um estado de euforia. Ritual da Rã. Segundo os cientistas os índios fazem o ritual de "tomar rã" para melhorar o desempenho na caçada. Outros anfibios, inclusive várias espécies de sapo, também produzem venenos alucinógenos em sua pele como meio de defesa contra predadores. Esse fato vem levando usuários de drogas nos Estados Unidos a lamber rãs. Mas as secreções sudíparas dos sapos podem acabar valendo milhões de dólares se um medicamento útil e legítimo for desenvolvido a partir do suor dos anfíbios.
Os homens ansiosos, pessimistas e irritáveis são vítimas da calvície mais rapidamente do que os outros. O melhor remédio para manter uma linda e farta cabeleira é não levar as coisas demasiadamente a sério. O fato por mais hilário que pareça é cientifico e faz parte de um estudo realizado por uma empresa japonesa de cosméticos. Segundo a pesquisa que envolveu centenas de homens com idades que variam de 15 a 59 anos de idade, 74% dos chamados "pessimistas" têm uma cabeleira rala, contra 63% dos otimistas. O estudo sugere ainda a existência de uma relação entre a personalidade e a tendência à calvície, que também está relacionada a causas hereditárias. Os homens com menos cabelos tendem a ter uma constituição pesada, a fumar muito e a transpirar demasiadamente, assim como a beber álcool.
Fonte: Jornal El Shadai, nº6, pág 16, Janeiro 1993.
A imagem bastante difundida de que o médico veterinário é aquele que cuida de animais de estimação ou recreação, como cães, gatos e cavalos não corresponde à realidade. Agora entende-se que seus campos de atividades são múltiplos e com o desenvolvimento daria, a sociedade se dá conta que o papel do Veterinário é de grande importância na economia e na alimentação, cuidando da criação de animais de corte e de leite, da inseminação artificial, gerando mais alimentos e proteínas mais nobres. A Medicina Veterinária combate as doenças transmissíveis dos animais para os homens como, a raiva, tuberculose e brucelose. Além disso, atua na fiscalização sanitária dos alimentos ou na investigação científica para o controle de grande número de doenças dos animais.
De um modo geral o médico veterinário pode trabalhar em indústrias de produtos de origem animal, agropecuária, órgãos públicos, laboratórios de preparação de vacinas animais, fiscalização sanitária, clínicas de animais, institutos de pesquisa e Magistério nas disciplinas específicas da área.
O curso é oferecido na Universidade Federal Fluminense e na Universidade Rural do Rio de Janeiro.
Fonte: Jornal El Shadai, nº6, pág 14, Janeiro 1993.
"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação,
que nos consola em toda a nossa tribulação,
para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação,
pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus."
II Cor. 1:3-4
Uma grande tabuleta foi colada numa loja de reparos numa pequena cidade na Geórgia, onde se lia: "Nós podemos consertar quase tudo, menos um coração quebrado".
Este anúncio inteligente levanta uma pergunta vital: Há algo que possa consertar um coração quebrado? Quando uma tristeza que não passa, escurecer cada dia, ou quando a mágoa nos oprime, onde podemos encontrar conforto e ajuda? Pode a sabedoria humana e o cuidado dos amigos, parentes ou sócios providenciar a cura que precisamos? Por mais ajudador que possa ser o encorajamento deles, logo nós descobriremos que a dor interior de nossa alma ainda está lá.
Há um, contudo, que conserta corações quebrados. Ele é conhecido como "o Pai das misericórdias e o Deus de todo o conforto." II Cor. 1:3. Na pessoas de Seu Filho, Ele deixou o ambiente perfeito do céu para viver neste mundo de desgosto. E desde que "Ele foi tentado de todas as formas como somos tentados, mas sem pecado, Ele pode "simpatizar com as nossas fraquezas." Heb. 4:15.
Se você luta hoje sob o peso esmagador da mágoa "lança fora o teu fardo sobre o Senhor, e Ele te sustentará." Salmo 55:22. Derrame suas tristezas no "Deus de todo o conforto". Somente Ele pode dar alivio para a sua alma sofrida. No seu tempo certo e de acordo com a Sua própria sabedoria, Ele consertará o seu coração quebrado.
"Eu estive no vale da lamentação. O vale da tristeza e dor, mas o "Deus de todo o conforto" estava ao meu lado para me segurar e sustentar".
Cristo foi ferido por nós para confortar os que estão feridos entre nós.
Nilson do Amaral Fanini
Pastor da Primeira Igreja Batista de Niterói
Fonte: Jornal El Shadai, nº7, pág 2, Janeiro 1993.
O problema do menor abandonado não é recente, entretanto, o mais preocupante e o que torna a situação mais crítica é que até hoje não foi resolvido.
O que se verifica é que o número de crianças que perambulam maltrapilhas pelas ruas tem aumentado. São crianças que dormem ao relento, sentindo além de frio falta do calor humano. São crianças das mais variadas idades que procuram comida no lixo. Que se prostituem. Que são violentadas física e espiritualmente. Que se viciam. Que morrem e que matam. Crianças mutiladas na infância que levam pelo resto da vida o estigma da rejeição do inconsciente coletivo da sociedade. A maior parte das pessoasas repudiam. A maior parte as crucificam. A maioria esqueceu que Jesus disse: "deixai vir a mim as crianças, e não as impeçai, porque delas é o reino dos céus".
Não se tenta justificar atos violentos cometidos por esses membros do submundo infantil. O propósito é resgatar e conscientizar-se de queo Brasil é considerado um país jovem, mas que terá no futuro grande parte de sua população constituída pelos filhos das ruas.
Ao constatar essa triste realidade, indaga-se: será que as autoridades estão se empenhando como deveriam? Até que ponto o Estatuto da Criança e do Adolescente está sendo respeitado e exercido? E as igrejas - o que têm feito para solucionar o problema? Os homens de Deus estão realmente se empenhando? Se cada igreja, seja evangélica ou não, se cada instituição filantrópica e sindicatos adotassem uma criança ou pelo menos desse apoio à iniciativa não estaríamos dessa maneira exercendo a nossa obrigação de cidadãos e nossa missão de filhos de Deus? O que nos impede? Seja o que for não deve ser maior do que a glória de praticar o bem... de seguir os passos de Jesus...
Para o pastor Emo Engelsdorf, secretário Executivo do Reencontro Obras Sociais e Educacionais, que existe há 17 anos no Centro de Niterói e que cuida de 400 crianças tendo como fundador o pastor Nilson do Amaral Fanini, a igreja como um todo não está fazendo quase nada. Ele menciona que as igrejas deveriam abrir durante a semana com o propósito de desenvolver atividades com as crianças de ruas e carentes. Engelsdorf, diz ainda que existem cerca de 4 mil igrejas evangélicas no Estado do Rio de Janeiro que poderiam dar assistência aos mais de dois milhões de menores que perambulam pelasruas.
Além disso para acabar com esse dilema é preciso resolver o problema dos pais. É primordial que haja empregos para que possam cuidar dignamente dos seus filhos. Se o governo tivesse como meta esse objetivo, certamente não existiria mais esse tipo de aberração. Como se isso não bastasse há também a deficiência escolar. As escolas públicas não correspondem às expectativas. Seria preciso escolas de tempo integral para terminar com a ociosidade dessas crianças. Aliado a isso é fundamental a educação religiosa para que a criança adquira uma formação moral e social.
Já Nilson Godoy, diretor do Lar Batista de Rio D' Ouro, que cuida de menores e anciãos, a internação de crianças tem que ser o último recurso. "Se pudermos ajudar a criança junto à família é bem melhor". É preciso que a igreja esteja atenta às dificuldades da família para poder auxiliar. Por isso é importante desenvolver uma ação mais concreta nesse aspecto, evitando portanto que o problema aumente a ponto da criança desejar ir para as ruas.
Questionado sobre o número crescente de menores abandonados, o pastor Godoy, diz que 95% das crianças do Lar Batista vem de lares não crentes. Nós não temos filhos de evangélicos que estejam na instituição porque o pai é um alcoolatra. Isso não quer dizer que os crentes não tenham crise social. Tem sim, mas à maneira deles. Os problemas são resolvidos com a fé em Deus.
Marcos Antônio Rodrigues Peixoto, pastor da Comunidade Evangélica da Zona Sul, afirma que a igreja tem feito pouco para tirar o menor abandonado das ruas. O pastor diz ainda que a igreja evangélica tem se apegado muito ao que é místico, o que é religioso, fechando-se dentro de si própria esquecendo a sociedade. "Nós como evangélicos temos feito muito pouco pela obra social, infelizmente os espíritas tem feito bem mais. Eu espero que neste ano que se inicia a igreja evangélica possa se conscientizar da obra social que deve ser desenvolvida".
O pastor Marcos Antônio, enfatiza ainda que a igreja também deve ter a preocupação de mudar o contexto social. Não vamos culpar somente o Governo, a sociedade. É preciso que também assumamos a nossa parcela de culpa nesse problema.
Já o pastor Márcio da Comunidade Evangélica de Madureira acha que a situação do menor abandonado deve ser vista sob dois aspectos: o social e o espiritual. "E preci so criar estrutura social, mas é fundamental que também haja apoio à nível espiritual". Na realidade a igreja tem a obrigação de suprir as necessidades de roupa, alimento e teto dos carentes. Entretanto é preciso também mostrar ao menor de ruas que Jesus, além de dar teto e comida também pode dar uma vida digna.
Vamos torcer para que em 1993 não tenhamos que registrar a miséria infantil. Para que não tenhamos que divulgar o extermínio de crianças, o tráfico de bebês, a covardiae abusos sexuais. Que não tenhamos que registrar a omissão das autoridades, a falta de solidariedade para com os "pequeninos". Vamos juntos, cada um tendo consciência de que unidos pelo amor construiremos um país melhor...
Para o Juiz de Menores do Rio de Janeiro, Liborni Siqueira, os "estatutistas" conseguiram cristalizar no espírito do legislador a tese de que o Código de menores precisava ser revogado porque era fruto de um governo autoritário, de doutrina fascista e antidemocrático.
Aduziram que o termo "menor" precisava ser banido sendo pejorativo, estigmatizante e ofensivo à dignidade da pessoa, ausente do efetivo processo educacional.
Aceitando as ponderações, que foram reforçadas por milhões de crianças, adolescentes e outros segmentos da sociedade, houve por bem o legislador revogar o "Código de Menores" substituindo-o pelo "Estatuto da Criança e do Adolescente".
O Estatuto oferece, entretanto, contradições irreparáveis: a uma enfeixa normas terrivelmente fascistas, esquecendo-se dos postulados das diversas ciências que regem o assunto. Além disso, segundo Libomi, é profundamente liberalista e anarquista, permitindo um processo claro de desassistência e marginalização da criança e do adolescente com a mistura sistemática de conceitos.
Pobre "menino de rua" nascido a semelhança do Cristo e da mesma formas traído por um Judas chamado Estatuto que lhe jurou proteger com "absoluta prioridade"
Fonte: Jornal El Shadai, nº6, págs 10 e 11, Janeiro 1993.