Assinado: entre a Riotur e o pastor Marco Antônio Ribeiro, o contrato
para a realização do Gospel Power Festival, que pretende levar para a
Praça da Apoteose, nos dias 5 e 6 de novembro, uma platéia de mais de
200 mil pessoas, quando o local não comporta nem 10% dessa lotação.
Oferecendo o grupo de gospel White Cross como trunfo, a comunidade
evangélica quer arrebanhar as ovelhas desgarradas do Maracanã, onde a
loura mais erótica do planeta faz show no dia 6. Madonna que se cuide.
CD duplo reúne em 38 faixas o estilo de Aretha Franklin
A filha do reverendo Clarence Franklin _ um desses tótens de carisma evangélico, mix de pregador e show man - foi educada na motortown Detroit, com o gospel de Mahalia Jackson, o blues/jazz de Dinah Washington e o rhythm & blues de Sam Cooke e Clara Ward a domicílio. Aretha Franklin poderia ter seguido o caminho musical que lhe desse na cabeça, adornada pelo cabelo turbante armado com laquê. Em vez de solução, este ecletismo se transformou num problema. Entre 1960 e 1966, os executivos da Columbia atiraram em todas as direções mas não conseguiram emplacar Aretha Franklin no alvo da Lady Soul revelada nos discos seguintes I never loved a man (The way I love you) e Respect, da Atlantic. O CD duplo Jazz to soul, que acaba de ser lançado, inventaria estes rascunhos com rara franqueza em 38 faixas que valem como um rallie estético. O disco prova que Aretha já nasceu feita. Ou quanto é surda a indústria musical.
A decisão pela carreira artística da garota nascida em Memphis, em 1952, baixou numa cena teatral durante uma cerimônia fúnebre. O desempenho da ídola Clara Ward comoveu a adolescente Aretha. Contagiada, ela descobriu a cabeça e atirou o chapéu no chão. Outro reverendo, James Cleveland, frequentador da casa dos Franklin, orientou a pupila no vocal e piano. E ela tomou conta do culto dos domingos da Igreja Batista de New Bethel. Com apenas 14 anos estreou em disco gravado na igreja de Detroit para o selo JVP, The gospel souls of Aretha Franklin, reeditado pela etiqueta bluseira Chess Records, nos anos 60. O descobridor de talentos da Columbia, John Hammond (o mesmo que farejou de Billie Holiday a Bob Dylan), tarou pelo demo da cantora de Today I sing the blues, original de Helen Humes, de 1948. "Fiquei totalmente dominado pela voz", admitiu. Contratou-a antes da RCA, que corria atrás por indicação de Sam Cooke.
Aretha gravou nos estúdios da 30th Street, em Nova Iorque, a inicial Today I sing the blues (a que abre o CD duplo, pavimentada pelo piano de Ray Bryant e a guitarra de Lord Westbrook) um imediato sucesso que emendaria com Won`t be long (76º na lista da Billboard no começo de 1961) numa falsa ascensão rápida. A seguir, discos como The eletrifying Aretha Franklin e The tender, moving, swinging Aretha mostravam que os produtores, mesmo o craque Hammond, começavam a andar em círculos. Jazz to soul viaja dos corinhos doo-wop ao instrumental jazzístico. Fica a contribuição milionária de erros como o de tentar ir na cola do baiãozinho bossa soul gravado por Dionne Warwick Walk on by, ou emular Brenda Holloway em Every little bit hurts e Barbara Lynn em You'll lose a good thing.
Mesmo sem uma definição estilística, Aretha cintila nas homenagens a Dinah Washington (What a difference a day makes, Drinking again), em Muddy waters e na jazzy Love for sale, além da balada jazz Blue holiday. Nas antecipadoras Running out of fools, Trouble in mind e Bit of soul já se desenha o pedestal da Lady Soul, erigido pelo produtor Jerry Wexler, na Atlantic. Qual a mágica que a transformaria numa devoradora de Grammies, par perfeito para o modelito soul/gospel formatado pela garganta arenosa de Ray Charles? "Eu a fiz sentar no piano e levei-a de volta à igreja", ensinou o produtor.
SÃO PAULO - A Monark investiu US$ 2 milhões na primeira fase da campanha publicitária,
criada pela agência DM/9, que começa a ser veiculada no próximo domingo. Ao todo, são
dois filmes, quatro anúncios para a mídia impressa, além de outdoors. O principal objetivo
da campanha é mostrar a nova linha mountain bike Monark, que atualmente responde por 34%
do volume de vendas da companhia.
"Até o final do ano a nossa meta é atingir 40% de vendas da linha mountain bike", diz
Daniel Galindo, diretor de marketing da Monark. Os filmes criados pela DM9 foram feitos
no Chile e as fotos produzidas no deserto de Utah, Colorado, e na Califórnia.
O filme de nome Paraíso mostra um ciclista subindo uma montanha com uma bicicleta mountain
bike Monark. A câmera detalha o esforço e a luta contra os obstáculos e destaca os vários
tipos de terrenos percorridos, como areia, argila, duna e rochas, todos no Norte do Chile.
Na trilha sonora, um gospel exalta a determinação daqueles que tem fé e chegam onde querem.
Depois do jantar, na inacessível
concentração de Teresópolis, a rotina continua para Jorginho, Müller,
Palhinha, Taffarel e Elivélton. Nada de carteado, novelas ou conversas
sobre empresários que poderiam arrumar milionárias transações -
divertimentos prediletos da maioria. Cada jogador pega a sua Bíblia e
vai até o quarto marcado para o culto. Müller, que pretende ser pastor
quando parar com o futebol, lê salmos em voz alta. O atacante pára
quando encontra uma passagem significativa ou quando surge alguma
dúvida sobre o significado de alguma metáfora.
"Seleção Brasileira e Deus são compatíveis. Não existe lugar no mundo
que a pessoa não possa crescer aprendendo e debatendo sobre as palavras
do Senhor - prega Müller. Os cultos evangélicos acontecem com a benção
de Parreira, ele mesmo católico convicto. "Não vejo o menor problema.
Pelo contrário, sinto que os jogadores ficam mais confiantes e
tranqüilos depois de rezar. Não atrapalha o ambiente de jeito algum",
assegura.
Já houve o tempo em que os Atletas de Cristo eram vistos como um bando
de jogadores fracos de futebol ou de cabeça que buscavam apoio em Deus
para os seus males. Apontados como fanáticos, tinham de fazer os seus
cultos escondidos dos treinadores. A situação mudou muito.
"A porta do quarto fica aberta. Quem quiser entrar e rezar com a gente
é bem vindo. Não precisa ser convertido. Basta acreditar em Deus e
querer o bem alheio. Nós temos uns visitantes esporádicos" - diz,
alegre, Palhinha. "A gente sabe que a reunião deles começa lá pelas
nove horas. Todo mundo respeita e procura não pertubá-los. Depois de
meia hora, as orações já terminaram e voltam as brincadeiras para cima
de todo mundo. Atletas de Cristo ou não. Já estou acostumado. No
Palmeiras é o César Sampaio quem prega. Aqui é o Müller" diz Zinho.
O lateral Jorginho garante que não existe um trabalho forçado de
convencimento para os jogadores mais novos assumirem a religião.
Segundo ele tudo acontece ou não de uma forma natural:
"Nós evangélicos estamos ganhando muito espaço. A palavra do Senhor
está sendo melhor entendida. Ganhando força espiritual estamos melhor
preparados para todas as situações que forem surgindo em nossa vida.
Quanto mais pessoas estiverem convertidas melhor. Mas não depende de
ninguém. A pessoa adota a religião caso se sinta pronta para receber
Deus" - jura.
O fanatismo é exconjurado. Nenhum jogador cristão esconde a ira quando
tem de falar se sabe adotar a religião sem perder a noção da atividade
esportiva escolhida para tirar o sustento. "De jeito algum. Vivem
falando isso do nosso grupo, mas buscamos apenas Deus como qualquer
outra religião. O que acontece é que somos jogadores conhecidos e isso
impressiona", diz o futuro pastor Müller, que as segundas-feiras
costuma promover cultos na sua casa em São Paulo.
Se você está entrando pare.
Se você está há muito tempo lá e não consegue parar, nos procure".
Este conselho é do pastor José Francisco Veloso, fundador e idealizador do Projeto Amor,
que há 11 anos recupera alcoólatras e toxicômanos.
Dentro do sítio em Paraíba do Sul, no município de Três Rios,
vivem hoje 45 internos que estão se libertando do vício através do único remédio eficaz: o amor.
O próprio pastor Veloso já sentiu na carne o que é ser um dependente das drogas.
Ele era jogador de futebol profissional e em meio a toda a escuridão que havia se transformado a sua vida,
teve um encontro com Jesus Cristo, largando o mundo dos tóxicos e se reintegrando à sociedade.
Através desta experiência pessoal nasceu a certeza de que era possível fazer algo pelas outras pessoas,
que como ele, conheceram a dura realidade da dependência física e psíquica das drogas.
Durante toda esta trajetória de trabalho, cerca de 3.000 internos já passaram pelo Projeto Amor e o pastor afirma que destas,
um total de 2.000 sairam recuperados e hoje são servos de Deus livres da escravidão do álcool e das drogas.
Como base, o Projeto não faz qualquer espécie de discriminação sobre que tipo de paciente vai receber.
"Nós trabalhamos na recuperação de viciados, alcoólatras, homossexuais e aidéticos.
Mas é importante dizer que nós não trabalhamos especificamente com homossexuais e aidéticos,
agora se o viciado ou alcoólatra for também um homossexual ou um aidético nós damos qualquer apoio, sem discriminação", garante o diretor.
O Projeto Amor recebe pessoas que vão desde os nove anos até os 60 anos de idade.
Desde o inicio, o trabalho foi muito abençoado.
O pastor José Francisco Veloso conta que o sítio em Paraíba do Sul,
onde funciona o trabalho de recuperação, foi uma doação inteiramente gratuita.
Lá, os intemos participam de terapias de grupo, cultos, aconselhamento individual, plantio de alimentos,
criação de animais, esportes e muitas outras atividades que ajudam na recuperação.
O pastor revela que toda a área médica da região presta serviço inteiramente gratuito aos internos.
"Nós conseguimos cirurgias, internações, atendimento, tudo sem qualquer recurso financeiro".
Na área espiritual, o Projeto Amor conta com o apoio de duas missionárias e dois seminaristas,
além da participação da família que é essencial neste processo de libertação do vício.
Cinco ex-viciados trabalham no sítio, fazendo a segurança interna do local.
O diretor do Projeto conta que é muito difícil conseguir liberar alguém com menos de cinco meses de internação.
Não há um tempo previamente estabelecido para o viciado deixar o Projeto.
Segundo o pastor, o trato que é feito com o interno é que quem determina o dia da saída é Deus.
Quando este dia chega, o novo homem pode sair do Projeto com medalha e diploma.
Desta forma, o interno não fica contando os dias para sair, ou se sentindo um prisioneiro.
Um dado surpreendente que o pastor Veloso revela é que o maior problema de dependência e de dificuldade para se libertar, não é a cocaína ou o álcool, mas o cigarro comum.
"Eu perco muitas pessoas por causa do cigarro.
Eles me dizem eu largo tudo, mas o cigarro eu não consigo", afirma o pastor.
Para ele, o problema deste vício está diretamente ligado à televisão que faz com que a pessoa tenha uma dependência psíquica muito grande.
Os primeiros dias são os mais difíceis porque vêm as alucinações, insônia, desarranjo e outros problemas.
E é neste ponto que entra o trabalho espiritual do Projeto Amor.
Descordo com Veloso, numa clínica comum, o paciente seria amarrado, receberia uma injeção, mas no Projeto,
a única injeção que ele recebe é uma oração fervorosa, um abraço forte, um gáto na hora certa, dando até mesmo uma bronca, demonstrando principalmente o amor.
Para manter este trabalho, em primeiro lugar,
os parentes dos internos que têm condições financeira são chamados à colaborar com cerca de um salário mínimo.
Este valor entretanto, não cobre a totalidade dos gastos, principalmente em relação a alimentação.
O pastor conta que eles fazem quatro refeições diárias que devem ser substanciosas,
pois a necessidade alimentar de uma pessoa que está deixando as drogas é maior do que o normal.
As despesas, segundo o pastor ficam hoje em tomo de Cr$ 1.200.000,00.
"Este custo cai porque nós recebemos ajuda da Convenção Batista Brasileira,
de alguns juízes evangélicos do Rio de Janeiro, de empresários, que nos apóiam financeiramente", afirma.
Além destes recursos, o Projeto Amor também subexiste da venda de camisas, livros e outros trabalhos feitos pelos próprios internos.
De acordo com Veloso, que é autor do livro "Um Tapa Nas Drogas", após 17 anos de trabalho, o Governo Federal está descobrindo o Projeto.
Eles receberam a visita de uma comissão que ficou encantada com o trabalho e prometeu ajuda integral em 93."
Eles estiveram lá e se encantaram com o Projeto.
Saíram apaixonados.
Modéstia às favas, quem conhece o Projeto Amor pessoalmente sai de lá apaixonado", finaliza pastor Veloso.
Quem estiver interessado em contador o Projeto Amor pode fazê-lo através dos telefones (0242) 63-2036, (0242) 52-0970 ou 201-3348 (Rio de Janeiro).
Por carta, através da Caixa Postal 23, CEP 25.800 - Três Rios - RJ.
Ele era apenas uma criança.
Tinha 13 anos de idade quando enveredou-se pelo caminho dos tóxicos.
Sem pai e sem mãe, Ricardo Machado Rainha cresceu fumando maconha e cheirando cocaína no Morro do Andará.
O dono do "movimento", era nada mais nada menos do que um dos seus irmãos.
A droga vinha fácil e Ricardo a cada dia envolvia-se mais intensamente naquele mundo de vícios.
Era tanta "doideira" que às vezes Ricardo se drogava por quatro dias seguidos.
O nariz chegava a sangrar de tanto cheirar "pó".
Mas apesar de tantas "loucuras" e "viagens", Ricardo sentia-se insatisfeito...
Caçula de uma família de seis irmãos, Ricardo, certo dia ficou sabendo que uma irmã da igreja, de uma das cunhadas tivera uma visão.
Segundo ela, a casa do irmão de Ricardo, que era traficante da área, seria cercada por um exército inimigo.
Passado algum tempo, o que parecia apenas um pressagio, tomou-se realidade.
Alguns comparsas começaram a ambicionar a "boca" e a guerra pelo domínio do tráfico começou.
O morro do Andaraí se dividiu.
Ricardo foi alertado por alguns moradores de que um tal "fulano" iria matar o seu irmão para ficar com o domínio do tráfico.
Passado algum tempo, este homem bateu a porta de Ricardo para tirar satisfações.
Ambos discutiram e Ricardo levou um tapa no rosto. "Naquele momento, senti ímpeto de pegar o revólver, mas graças ao Senhor me controlei," revela.
Fui casa desse meu irmão que estava marcado para morrer,
ele não acreditou no que eu disse e me expulsou da gerência de uma das "bocas".
Decorrido alguns dias vi um tumulto, aproximei-me e reconheci o tal homem com quem discutira.
Ele estava cercado pela quadrilha de meu irmão.
"O mano tinha descoberto a traição", pensei.
Ele me chamou eentregou-me o revólver calibre 38 para que eu atirasse no inimigo.
As lembranças do tapa no rosto vieram a minha mente,
enquanto escutava o diabo falar em meu ouvido para que eu atirasse sem dó e sem piedade.
Os outros homens gritavam e diziam que bastava dar um tiro de raspão,
que eles termirnariam o serviço.
A tentação era muita...
Uma guerra se passava dentro de mim.
O bem e o mal lutavam entre si e graças ao Senhor o bem triunfou.
Não tive coragem de apertar aquele gatilho e o sujeito chorando foi banido do morro pelo meu irmão.
Só que todos nós nos enganamos porque mal conseguiu se livrar,
o traidor espalhou para os outros "gerentes" que meu irmão queria expulsar todos dali e ficar sozinho no negócio.
Então a guerra começou.
Toda a família se reuniu, e de armas em punho começou o tiroteio.
As balas passavam quase raspando pela minha cabeça.
Eu já não sabia mais o que era realidade ou "doideira".
O coração batia de maneira descompassada, ficamos encurralados entre as ruelas do morro. Fugimos.
Os tiros cada vez mais perto.
As portas dos barracos se fechavam.
Não havia ajuda.
Havia sim, medo e cheiro de morte.
Eu e meus irmãos paramos para descansar,
e no meio do tiroteio ouvi quando um deles olhou para o alto e disse
"Senhor Deus, ajude-nos. Senhor dai-nos outra oportunidade".
Naquele momento senti a força da oração do meu irmão, e como um milagre verificamos que o inimigo começou a recuar.
Olhamos e vimos que soldados do Sexto Batalhão de Policia Militar se aproximavam.
Os "tiras" passaram por nós sem perceber a nossa presença.
Depois disto saimos do morro.
Eu continuei no Rio, trabalhando em minha loja de ourives, entretanto, ainda estava ligado aquele mundo de vícios, só com uma diferença, agora eu tinha que comprar drogas.
O dinheiro que conseguia era todo "queimado" em "bagulho" e cocaína.
Então, mais uma vez, a mão protetora de Deus se fez presente em minha vida.
Como os negócios na loja andavam mal, aceitei a sociedade de um conhecido que era crente.
E sem perceber comecei a ser evangelizado.
Aos poucos a loja deixou de ser frequentada por assaltantes e traficantes.
Uma nova clientela ia se formando, constituída de crentes que sempre recitavam passagens bíblicas e eu, entre um "bagulho" e outro, começava a refletir sobre Jesus.
Até que um dia, minha cunhada trouxe uma palavra para mim que dizia "por que gastais dinheiro por aquilo que não é pão? e o produto do vosso trabalho com aquilo que não pode satisfazê-lo?"
Eu sentia cada vez mais e de maneira intensa que Deus me chamava, que tentava me resgartar para o seu Reino.
Decidido aceitei participar de uma festa organizada por um grupo de evangélicos e na hora da mensagem, na hora do apelo, senti o chamado de Jesus...
Foi como se eu renascesse.
O passado de drogas parecia tão distante....
A maconha e a cocaína já não me atraiam.
Eu me sentia liberto.
Deixara de ser dependente dos vícios.
Deste dia em diante nunca mais coloquei um cigarro de maconha na boca e a Bíblia começou a fazer parte da minha vida.
Então lendo a Palavra pude perceber o quanto estava perdido, porque só quando se encontra a luz é que se tem consciência da escuridão...
E eu já não estava mais nas trevas.
Agora era possível enxergar o meu caminho.
Após seis meses da minha conversão, o Senhor sentiu o meu arrependimento e sinceridadee como prova de sua infinita bondade fui usado para resgatar um mendigo das ruas.
Após este trabalho, a igreja se reuniu e fui eleito diretor de evangelismo.
Desde que aceitei Jesus como meu Salvador, tenho espalhado a Palavra a todo momento, a todo instante, a todos que atravessam o meu caminho.
Só agora compreendo porque tive que passar o que passei.
Agora entendo porque fui um viciado, marginalizado e quase assassino.
Era preciso conhecer o submundo, a sarjeta e a escuridão para poder levar luz aos que permanecem nas trevas e digo ainda que a minha última dose, a dose mais forte foi Jesus.
Só Jesus preenche o vazio.
Tenha o tamanho que tiver...
Ricardo Machado Rainha
Igreja Metodista Wesleyana de Vila Kennedy
Vila Progesso
Fonte: Jornal El Shadai, nº6, pág 20, Janeiro 1993.