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domingo, 3 de janeiro de 1993

Plantando a semente no campo do inimigo

O louvor a Deus no trio-eiétrioo evangélico

A praia de Copacabana na noite de 31 de dezembro foi invadida por toneladas de fogos de artificioe milhares de pessoas vestidas de branco. Muitas velas, florese oferendas se misturavam a multidão. Entretanto, no meio destes dois milhões de cariocas e turistas havia um grupo de cerca de 500 pessoas que estava ali com um objetivo diferente. Membros das Comunidades Evangélicas do Rio de Janeiro, eles se reúnem nesta data há seis anos, para literalmente plantarem a semente no campa do inimigo.

A cada ano este grupo, que é composto também de membros de outras denominações e é coordenado pelo pastor Marco Antonio Rodrigues, da Comunidade da Zona Sul, vem aperfeiçoando e incrementando este trabalho. A estratégia de evangelismo se concentrou mais nas tendas espirituais montadas nas areias da praia, que com nomes curiosos, atraíam a atenção da multidão. As pessoas ficavam até uma hora na fila em busca de algo dentro daquelas tendas que elas mesmas não sabiam explicar o que era. De acordo com Sigmar Frota, membro e diácono da Comunidade Evangélica da Zona Sul e um dos coordenadores do trabalho, o fator surpresa é o grande aliado neste tipo de evangelisrno. As pessoas não esperam nunca encontrara li evangélicos falando de Jesus Cristo. "O povo busca uma orientação espiritual e manda flores para iemanjá sem saber o porquê desta atitude. Os espíritas e umbandistas aproveitam esta carência geral para expandir o seu campo de atuação. Nós sentimos que precisávamos aproveitar esta época para falar de Cristo e dar um pouco de esperança a estas pessoas", afirma Sigmar.

Tenda espiritual: a estratégia de evangelismo

As tendas eram chamadas de Oração Transcendental", "Cabana do Pai das Luzes" e "Yehoshua". De acordo com Sigmar, aprimeira tenda teve uma grande aceitação entre o público que está muito voltado para o esoterismo. As outras duas atraiam mais a atenção dos espíritas. Quando as peatoas chegavam até lá dentro se surpreendiam com jovens falando de Cristo e de como ele poderia mudar as suas vidas em 93. Elas recebiam folhetos e um Novo Testamento. O coordenador afirma que a equipe de organização está com 400 nomes e endereços de pessoas pára visitar frutos daquela noite. "Muitas pessoas choravam e contavam os seus problemas e ansiedades". revela Sigmar.

Para a realização deste trabalho houve uma grande preparação de todo o grupo envolvido, pois no local e na data onde o evangelismo foi feito era necessário estar preparado para todo tipo de situação. Segundo Sigmar Frota, a equipe se preparou para o trabalho através de jejum, muita oração, treinamento e palestras durante todo o mês de dezembro. Ele conta que na maioria das vezes o público aceitava bem a mensagem, mas também situações de pessoas endemoniadas aconteceram, porém o grupo estava pronto para,agir de acordo com a necessidade. Além das tendas espirituais, a Comunidade utilizou um trio-elétrico que deu uma volta completa na praia de Copacabana e um bloco da Vida chamado "Unidos na Fonte".

Este trabalho já existe desde 1986, quando era feito através de palanque armado na praia onde cantores e grupos evangélicos se apresentavam. Entretanto, após três anos, quando a Riotur começou a administrar o evento do dia 31 surgiu a proibição impedindo a continuação dos shows. De lá pra cá, ficou muito difícil realizar este tipo de trabalho com palanques e som. Agora, a estratégia das Comunidades Evangélicas responsáveis pela Operação Ano Novo está voltada para a busca das pessoas contactadas para que a semente lançada naquela noite possa ser cultivada.


Fonte: Jornal El Shadai, nº7, pág 3, Janeiro 1993.

Plantando a semente no campo do inimigo

O louvor a Deus no trio-elétrico evangélico

A praia de Copacabana na noite de 31 de dezembro foi invadida por toneladas de fogos de artificio e milhares de pessoas vestidas de branco. Muitas velas, flores e oferendas se misturavam a multidão. Entretanto, no meio destes dois milhões de cariocas e turistas havia um grupo de cerca de 500 pessoa. Os que estava ali com um objetivo diferente. Membros das Comunidades Evangélicas do Rio de Janeiro, eles se reúnem nesta data há seis anos, para literalmente plantarem a semente no campo do inimigo.

A cada ano este grupo, que é composto também de membros de outras denominações e é coordenado pelo pastor Marco Antonio Rodrigues, da Comunidade da Zona Sul, vem aperfeiçoando e incrementando este trabalho. A estratégia de evangelismo se concentrou mais nas tendas espirituais montadas nas areias da praia, que com nomes curiosos, atraíam a atenção da multidão. As pessoas ficavam até uma hora na fila em busca de algo dentro daquelas tendas que elas mesmas não sabiam explicar o que era. De acordo com Sigmar Frota, membro e diácono da Comunidade Evangélica da Zona Sul e um dos coordenadores do trabalho, o fator surpresa é o grande aliado neste tipo de evangelisrno. As pessoas não esperam nunca encontrar ali evangélicos falando de Jesus Cristo. "O povo busca uma orientação espirutual e mandar flores para iemanjá sem saber o porquê desta atitude. Os espíritas e umbandistas aproveitam esta carência geral para expandir o seu campo de atuação. Nós sentimos que precisávamos aproveitar esta época para falar de Cristo e dar um pouco de esperança a estas pessoas", afirma Sigmar.

As tendas eram chamadas de "Oração Transcendental", "Cabana do Pai das Luzes" e "Yehoshua". De acordo com Sigmar, aprimeira tenda teve uma grande aceitação entre o público que está muito voltado para o esoterismo. As outras duas atraiam mais a atenção dos espíritas. Quando as pessoas chegavam até lá dentro se surpreendiam com jovens falando de Cristo e de como ele poderia mudar as suas vidas em 93. Elas recebiam folhetos e um Novo Testamento. O coordenador afirma que a equipe de organização está com 400 nomes e endereços de pessoas para visitar frutos daquela noite. "Muitas pessoas choravam e contavam os seus problemas e ansiedades", revela Sigmar.

Para a realização deste trabalho houve uma grande preparação de todo o grupo envolvido, pois no local e na data onde o evangelismo foi feito era necessário estar preparado para todo tipo de situação. Segundo Sigmar Frota, a equipe se preparou para o trabalho através de jejum, muita oração, treinamento e palestras durante todo o mês de dezembro. Ele conta que na maioria das vezes o público aceitava bem a mensagem, mas também situações de pessoas endemoniadas aconteceram, porém o grupo estava pronto para agir de acordo com a necessidade. Além das tendas espirituais, a Comunidade utilizou um trio-elétrico que deu uma volta completa na praia de Copacabana e um bloco da Vida chamado "Unidos na Fonte" .

Tenda espiritual: a estratégia de evangelismo

Este trabalho já existe desde 1986, quando era feito através de palanque armado na praia onde cantores e grupos evangélicos se apresentavam. Entretanto, após três anos, quando a Riotur começou a administrar o evento do dia 31 surgiu a proibição impedindo a continuação dos shows. De lá pra cá, ficou muito difícil realizar este tipo de trabalho com palanques e som. Agora, a estratégia das Comunidades Evangélicas responsáveis pela Operação Ano Novo está voltada para a busca das pessoas contactadas para que a semente lançada naquela noite possa ser cultivada.


Fonte: Jornal El Shadai, nº7, pág 3, Janeiro 1993.

quinta-feira, 15 de outubro de 1992

Deus é a solução para o alcoólatra

Os meios de comunicação não têm se mostrado interessados na luta contra o álcool. As pessoas estão a sua mercê e são direcionadas de maneira contrária a verdadeira formação moral. Elas já não escolhem o que vão ver e ouvir, pois a todo momento são bombardeadas de propagandas apelativas que querem vender seus produtos.

A publicidade de bebida alcoólicas na TV estimula mais ainda aqueles que tendem para a bebida. A TV através de suas imagens tem maior poder de influência que as linguagens oral e escrita. Suas propagandas de bebidas e fumos utilizam excessos de erotismo, chamando a atenção dos indivíduos mais fracos e conduzindo-os inconscientemente ao vício.

Para quem não sabe e não quer saber, o álcool leva os indivíduos à ruína e até mesmo à morte. Ele diminui a resistência às moléstias, dificultando a cicatrização de feridas e fraturas; agravando os problemas de úlceras, hepatites e epilepsias; além de acarretar problemas digestivo, respiratório e circulatório.

Outro problema importante é o da descendência dos alcoólatras. André Rezende no 1º Congresso Brasileiro de Ação Comunitária para Prevenção do Abuso de Drogas revelou que os alcoólatras geram filhos com maior disposição para bebida. E para reforçar esta constatação, há dois anos membros de uma associação de recuperação de alcoólatras e toxicômanos, em Berkeley, Estados Unidos, fizeram uma pesquisa que revelou que 52% dos alcoólatras identificados eram filhos de alcoólatras.

A psicóloga Eliane Guedes chama a atenção para o fato de que os "pais alcoólatras" não podem exigir que seus filhos não fumem ou consumam álcool, se nem eles mesmos conseguem ultrapassar o problema". Eliane diz ainda que as atitudes dos pais sempre refletem em seus filhos todo estilo de vida. Um exemplo disso é o ex-viciado que afirma que sua vida foi o reflexo dos desentendimentos de seus pais, a falta de diálogo e o dinheiro. “Eu não acreditava em Deus até que um dia meus amigos me ensinaram as palavras sábias ditas por ele. Compreendi que ele poderia me salvar se eu quisesse me ajudar também". Este é o relato como de outros jovens que só encontram paz e felicidade quando conhecem o poder de Deus. "A partir do momento em que abri meu coração para as mensagens de Deus, minha vida melhorou".

Disso se conclui que se a família vive em harmonia, amor, compreensão e, principalmente, de sinceridade, é porque teme a Deus. E por isso há respeito entre todos.

- Consciente ou inconsciente, a família está geralmente ligada ao surgimento e à manutenção do alcoolismo, seja por rejeição inconsciente ou pela falta de respeito à individualidade, ou até por fazer do alcoólatra um catalizador de todos os problemas familiares, raciocina o psicólogo André Rezende. Na recuperação de viciados, a família exerce o papel de importância. Pois os pais, na sua maioria, estão despreparados para encarar os problemas do alcoolismo condenando os alcoólatras sem que tenham uma chance de defesa e isto funciona como bloqueio na recuperação.

Os problemas vão sempre existir. Eles são testes feitos por Deus. Os indivíduos mais fortes sempre ultrapassam as provações pois acreditam que, com equilíbrio, Deus possa ajudá-los, tirando delas lições para toda a vida. E os que se afastaram de Deus não o conhecem e não o temem. A eles não foram ensinadas as palavras santas de Deus que é o único que pode salvar o homem do pecado do mundo. Para ele, nada é impossível. Ele é soberano. Enfim, os alcoólatras não devem ser desprezados, mas encarados como doentes, frutos da descrença de Deus e de uma sociedade corrompida e preconceituosa. A solução é acreditar em Deus e crer que ele têm o poder de transformar estes doentes em pessoas sadias.


Fonte: Jornal El Shadai, nº2, pág 7, Outubro 92.